Cuba terá sua primeira igreja católica construída, desde a revolução de 1959. O novo templo pode ser um marco da distensão da relação entre o regime castrista e o Vaticano.
“Será no município de Sandino, na província de Pinar del Río”, informou um boletim dominical da igreja, distribuído aos fiéis no final da missa.
Segundo a nota, a obra só será possível “graças à colaboração da paróquia de San Lorenzo, em Tampa, nos Estados Unidos, composta em grande parte por fiéis cubanos”.
A nova igreja terá capacidade para 200 pessoas, com uma área de 800 metros quadrados.
O padre titular da paróquia será Cirilo Castro — que apesar do sobrenome, não tem parentesco com os governantes da ilha.
Desde a revolução armada de 1959, Cuba tem declarado oficialmente um Estado ateu.
Sandino foi criada pouco tempo depois da revolução, no começo dos anos 60, e como desde então, não foram permitidas pelo governo a construção de novas igrejas a cidade acabou não tendo nenhum templo.
A Igreja Católica tinha grande influência no país, até o triunfo da revolução, mas a partir de então, a relação com o novo governo tornou-se cada vez mais conturbada.
Somente nos anos 90, o diálogo entre o Estado e membros das igreja foi retomado, por iniciativa do então presidente Fidel Castro, que inclusive permitiu a visita dos papas João Paulo II e Bento XVI à ilha.
Com informações de O Globo
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