"Deus usará este 'inferno' para realizar milagres", diz cristão sobre perseguição na Síria

Segundo o analista de segurança nacional, Ryan Mauro, a fé dos cristãos tem aumentado mesmo com o massacre realizado pelo Estado Islâmico.

Fonte: Guiame, com informações do CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 20 de março de 2017 às 19:14
Mauro comenta que a fé dos cristãos na Síria está aumentando. (Foto:
Mauro comenta que a fé dos cristãos na Síria está aumentando. (Foto:

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) ainda passa pelo Iraque e pela Síria, devastando cidades e famílias inteiras. Mas, isso não fez com que os cristãos fiéis deixassem de confiar em Deus para restaurar suas vidas. Ryan Mauro é analista de segurança nacional e deu um parecer após atravessar a antiga cidade de Qaraqosh.

"Vemos a destruição à nossa volta", disse. Enquanto os militantes do EI tentam se espalhar por todos os lugares, eles dizem que seu alvo favorito é o povo cristão. Por esse motivo, eles derrubam casas cristãs e incendeiam igrejas. No entanto, os cristãos continuam firmes.

"Em uma ocasião, cheguei a ouvir a frase: ‘Nós não adoramos a um Deus de prédios, mas nosso Deus está presente aqui’, disse enquanto apontava para o coração", lembrou o analista sobre um cristão local.

Uma fé maior

Mauro ainda comenta que tem percebido um aumento na  fé dos cristãos na Siria e diz que ela está mais forte do que antes. "As pessoas que eu conheci em Qaraqosh foram inflexíveis sobre a questão da fé e disseram que ela está cada vez mais forte. Eles querem reabrir as igrejas que foram queimadas e preenchê-las com uma multidão ainda maior do que antes”, ressaltou o analista de segurança nacional.

"Para eles, Deus usará esse inferno que eles suportaram para realizar um milagre", pontuou. Enquanto eles não sabem o que o futuro lhes reserva, muitos cristãos e combatentes na linha de frente estão procurando ajuda na América.

"Os curdos, a minoria curda Kakai e os cristãos me pediram que eu levasse uma solicitação ao Presidente Trump. Que ele viesse visitá-los pessoalmente e que os EUA fornecessem apoio político e militar. Eles pediram também uma zona segura para a minoria perseguida, pois esse povo precisa ser um alvo oficial da política dos EUA", disse Mauro. Enquanto isso, eles continuam orando pelo dia em que suas cidades serão restauradas.

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