Li a resenha que um blogueiro fez do filme "American Sniper: lobos e ovelhas". Diz ele que o Diretor quis mostrar o preço pago por um homem com firmeza de princípios e opinião que vive num mundo relativizado; que aqueles que defendem princípios morais numa sociedade relativista, acabam por serem considerados fundamentalistas. E afirma que o soldado que fica conhecido por sua fama de matar, estava na verdade defendendo milhares de pessoas em cada tiro certeiro contra o inimigo.
A questão central do Evangelho é que Jesus nos ensinou que devemos sim ter fundamentos e opinião, que devemos sim pregar a Justiça e que ao fazermos isso entraríamos em conflito, seríamos perseguidos, chegando ao isolamento solitário em muitos casos.
A diferença entre o soldado americano, filho de evangélicos que decide ir às ultimas consequências por aquilo que crê é, de fato, esta última consequência.
O que o espírito protestante-evangélico não entende é que a última consequência por crer e viver de modo tão radical sua fé não é a morte dos inimigos, mas a morte de si mesmo.
Jesus ensinou que no conflito contra os inimigos, Ele não mata, mas morre.
Jesus não nos convocou à Guerra, mas ao Sacrifício.
O martírio da Igreja é seu sinal mais contundente da presença do Reino de Deus no mundo.
Não confundamos, estamos em Luta, não em Guerra.
Foi porque Jesus decidiu não matar o inimigo, mas morrer em seu lugar, que hoje estou vivo, eu, um de seus maiores inimigos.
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