Evangélicos são mais propensos a se preocupar com o desenvolvimento da economia do que com questões tipicamente associadas ao engajamento político cristão, como a liberdade religiosa e o aborto, segundo uma nova pesquisa.
A LifeWay Research divulgou uma pesquisa, patrocinada pela Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul (ERLC), explorou as opiniões dos evangélicos americanos sobre política, sociedade e consumo de mídia.
A pesquisa foi realizada em novembro do ano passado com 1.317 entrevistados evangélicos, que identificassem três preocupações de políticas públicas que consideram mais importantes.
A principal resposta para os evangélicos foi “assistência médica” (51%), “economia” (49%) e “segurança nacional” (43%). Apenas 33% dos evangélicos destacaram a “liberdade religiosa” como uma questão de importância, enquanto só 29% destacaram o “aborto”. Outros 4% citaram os “direitos LGBT” como uma questão importante.
A descoberta pode ser uma surpresa, considerando que influentes líderes evangélicos têm exposto regularmente suas posições sobre sexualidade e aborto.
“Nossos entrevistados nos surpreenderam com o quão pouco pareciam se importar com causas estereotipicamente evangélicas”, disse Paul Miller, professor da Universidade de Georgetown.
A pesquisa também sugere que os evangélicos se importam menos com outras causas consideradas importantes para os cristãos, como oferecer assistência aos necessitados. Apenas 20% dos evangélicos consideram que “prover os necessitados” seja uma questão de importância política.
“Os resultados desse projeto de pesquisa foram encorajadores, surpreendentes e, em alguns casos, muito indicativos”, disse o presidente da ERLC, Russell Moore, em comunicado. “O que essa pesquisa mostra claramente é que existem forças separando a igreja uma da outra. Isso não deveria nos surpreender. Mas deveria nos convencer”.
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