Uma florista do Estado de Washington (EUA está sendo processada por ter se recusado a fornecer arranjos florais para a cerimônia de um casamento entre pessoas do mesmo sexo. A profissional afirmou ter tomado tal decisão por razões religiosas, mas isto a tem colocado em risco de graves prejuízos financeiros e até mesmo da perda de seu negócio.
Barronelle Stutzman, que trabalha com flores em Richland, (Washington) está sendo processada pelo escritório do procurador-geral do estado de Washington por se recusar a fornecer flores para a cerimônia. Em vez de prestar o serviço, ela aconselhou que o casal procurasse outro florista nas proximidades, que poderia atende-los.
O gabinete do procurador-geral entrou com uma ação contra Stutzman, em 2013 e, após o caso ter entrado para a bancada federal, outro juiz foi designado para cuidar do processo e começou a ouvir os argumentos sobre das partes na semana passada. O Juiz Alex Ekstrom irá marcar o início do julgamento nesta instância provavelmente para março de 2015.
O gabinete do procurador-geral não está apenas processando Stutzman, ele também está processando o seu estabelecimento, segundo uma declaração da Aliança pela Defesa da Liberdade.
Stutzman está sendo defendida por esta instituição, que é um grupo que se propõe a defender a liberdade de expressão religiosa. Considerando que Stutzman está sendo processado pessoalmente e sua empresa também está sendo processada, a declaração ADF diz que o processo colocou Stutzman em sério risco de perder o negócio, bem como os seus bens pessoais.
Embora Stutzman tenha fornecido flores para casais gays no passado, quando Robert Ingersoll veio pedir-lhe para fornecer os arranjos florais para sua cerimônia de casamento, onde ele iria se casar com seu parceiro Curt Freed, Stutzman sentiu-se incomodada a recusar o serviço.
Stutzman, que tem sido uma florista há mais de 40 anos, tomou a decisão com base sua crença de que o casamento deve ser apenas entre um homem e uma mulher.
A Lei de Washington afirma que nenhuma empresa pode discriminar um cliente com base em sua orientação sexual. No entanto, o advogado sênior ADF Kristen Waggoner, o advogado designado para o caso de Stutzman, sustenta que uma vez que há uma série de outros floristas dispostos a fornecer seus produtos para casamentos entre pessoas do mesmo sexo, o Ministério Público do Estado parece tentar fazer com que Stutzman "abdique do seu modo de vida e da sua liberdade".
"A abundância de floristas que estão dispostos a fornecer flores para cerimônias de casamentos entre pessoas do mesmo sexo é indiscutível, mas a Procuradoria Geral do Estado insiste ir contra Stutzman", disse o advogado sênior da Aliança, Kristen Waggoner em um comunicado de imprensa. "Não é nada mais do que uma tentativa flagrante de forçar Barronelle a desistir de sua liberdade".
Recusar-se à prestação de serviços para cerimônias de casamentos gays custou a muitos donos de empresas privadas, um alto preço: seus próprios negócios, bem como uma grande quantia a ser paga como indenização nos últimos anos.
Em agosto, uma família cristã, foi multada em 13 mil dólares pelo estado de Nova York por se recusar a realizar uma cerimônia de casamento gay em sua fazenda. O casal de pastores sentiu que isto violaria suas crenças religiosas.
Em novembro, um casal da Califórnia, que administrava uma empresa de fotografia de casamento, anunciou que deixará de fornecer o serviço de fotografia de casamento depois que ativistas homossexuais protestaram contra o negócio, quando um homem postou no Facebook críticas ao casal de fotógrafos, por estes terem se recusado a filmar seu casamento por causa de sua crenças.
Com informações do Christian Post
*Tradução Por João Neto - www.guiame.com.br
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