"A igreja brasileira merece uma avaliação mais positiva que negativa", diz Ariovaldo Ramos

Ariovaldo Ramos comenta o atual cenário da igreja brasileira em entrevista exclusiva ao Guiame, explicando que por mais que tenha pontos de vista conflitantes, a igreja é envolvida e forte.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: segunda-feira, 17 de agosto de 2015 às 19:13

 


Pastor Ariovaldo Ramos durante palestra na 4ª Feira Literária Internacional Cristã. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)

 

Crescente, viva e atuante em todos os segmentos. Essa é a definição do pastor, escritor e conferencista Ariovaldo Ramos para o atual cenário da igreja brasileira, que por mais que tenha pontos de vista conflitantes, é considerada por ele envolvida e forte.
 
"Claro, tem dificuldades, problemas de ordem teológica e de várias matizes, mas eu acho que a igreja brasileira merece uma avaliação positiva — mais positiva que negativa", disse Ariovaldo em entrevista exclusiva ao Guiame durante a 4° FLIC, apontando que a igreja cresceu, semeou o nome de Jesus no país e entrou na base da cultura popular brasileira.
 
Diante dos problemas existentes na igreja, Ariovaldo acredita que os pregadores do Evangelho são fundamentais para levá-la ao concerto. "Esse é o nosso papel de pregadores: estar o tempo todo chamando a atenção dos irmãos para as Escrituras Sagradas e tendo, portanto, a esperança de que o Espírito de Deus vai mexer e vai mudar", disse ele.
 
A relevância dos evangélicos em diversos setores sociais torna a participação da igreja na política partidária algo inevitável, aponta o pastor. "A impressão que eu tenho é que isso ainda é tudo muito novo. Alguns dos nossos [irmãos] cometem equívocos desnecessários, mas eles ainda padecem  por falta de conhecimento", disse Ramos.
 
Ariovaldo explica que muitos cristãos entram na vida pública com a melhor das intenções mas, muitas vezes, não têm por trás de si uma teologia que os sustente em termos de reflexão e aprofundamento. "Acho que essa ainda é uma área que temos que trabalhar mais. Nós precisamos desenvolver uma teologia pública sobre o bem comum, sobre o estado, sobre o governo, sobre a nação. Nós ainda temos que fazer essa lição de casa, que a gente ainda não fez", disse o pastor.
 
Ele ainda aponta a ausência pastoral na vida de muitos governantes evangélicos. "Os pastores ainda não sabem lidar direito com isso. Como a gente apascenta um irmão que tem mandato? A gente ainda não sabe. Nós estamos crescendo", esclarece Ariovaldo. "É assim mesmo, ninguém começa acertando muito. Todo mundo começa acertando pouco. Mas o importante é não perder o desejo de acertar e não perder o alvo."
 
Confira a entrevista completa:
 

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