Igrejas do Apocalipse: Como algumas delas seriam vistas se existissem nos dias de hoje?

Igreja de Filadélfia em Apocalipse 3, por exemplo, seria uma considerada "fracasada" por muitos dos bispos de plantão.

Fonte: Guiame, Bruno BrandãoAtualizado: terça-feira, 20 de janeiro de 2015 às 14:41
Culto realizado em humilde igreja africana
Culto realizado em humilde igreja africana

"A porta que Deus abre, ninguém fecha!". Costumamos ouvir muito isso dos que orgulhosos estão de suas conquistas, ou ainda, dos que cheios de otimismo aguardam uma "benção" de Deus, seja quanto a empregos, aquisição de bens, cura de enfermidades, etc.

Mas, particularmente, pelo menos no contexto da Carta à Igreja de Filadélfia em Apocalipse 3, a realidade é bem diferente e o paradigma surpreendente. A "porta aberta" a esta igreja, nada tinha a ver com as coisas deste mundo, fossem elas boas, lícitas ou apenas supérfluas.

Esta era uma igreja "fracassada" sob a ótica dos locupletadores da fé, dos Balaões da religião, dos espoliadores de incautos corações, mas também tão cobiçosos quanto. Uma comunidade "sem futuro" segundo os pragmáticos teólogos e especialistas em 'crescimento de igreja'.

Filadélfia era uma igreja sem recursos, sem reputação, sem robustez, sem retórica, sem reconhecimento - "Manda fechar!", diriam então os bispos de plantão. E assim como Esmirna, não havia palavra de esperança para ela debaixo do sol ou do lado de cá da história, a não ser o livramento do "juízo" (V10), não das aflições contingenciais de um mundo caído.

No entanto, veja bem, NO ENTANTO, apesar de tudo, ela era amada do Senhor (Ap 3.9)... Esta era a sua COROA (V11)! Suponho, portanto, que a porta aberta era esse acesso inalienável à Graça de um Reino cujo tesouro maior se revela pela clareza quanto ao que somos, de Quem somos e quanto somos por Ele queridos.

Homens emancipados por essas verdades, estão seguros, completos, satisfeitos... Desapegaram-se tanto das importâncias passageiras desta vida quanto das angustias deste tempo e em conexão com o Eterno, saciaram-se com os memoriais celestiais das "Colunas do Santuário" e da "Nova Jerusalém" (V12) que, praticamente à vista, estão! Reafirma-se aqui o que Paulo escreveu ao Coríntios sobre a infelicidade daqueles cuja esperança se restringia apenas a esta vida, a este tempo, a este mundo. Pense nisso e saiba que o melhor, ainda está por vir!

 

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