Hanan Girgis é uma jovem egípcia de 18 anos, desaparecida desde o dia 26 de janeiro. Sua família acusou a polícia de cumplicidade em seu sequestro depois que os oficiais não agiram contra um suspeito que admitiu estar envolvido com o crime. Agora, seu irmão soube que ela tem uma nova identidade muçulmana e que está sendo detida por agentes de segurança.
Rezeiky Girgis ouviu da Autoridade de Status Civil que Hanan tinha recebido um novo cartão de identificação pelo Serviço de Segurança Nacional. A família foi para a sede da segurança nacional em Luxor para exigir que a libertasse, mas os oficiais negaram ter ela ou qualquer conhecimento de seu paradeiro.
Girgis disse que o "insultaram" quando fez perguntas. Familiares e amigos protestaram depois de passarem pelo gabinete de segurança, exigindo o retorno de Hanan. Eles cantaram músicas cristãs de adoração.
Girgis disse ao World Watch Monitor que os oficiais saíram e atacaram os manifestantes. "Eles quebraram a perna do meu irmão de 23 anos e feriram meu irmão mais velho, Amir, que tem 28 anos", disse ele, acrescentando que "arrastaram minha mãe e bateram em minhas três tias".
Outros dois parentes, Shahin e Ayman, também foram feridos. As forças de segurança usaram um carro de bombeiros para dispersar a multidão. 20 pessoas foram presas. Cinco foram libertas mais tarde no mesmo dia e o resto no dia seguinte, após a intervenção dos líderes da igreja.
Cúmplices
Pouco depois do desaparecimento de Hanan, a família Girgis acusou um vizinho muçulmano, Mohamed Ahmed Nubi Soliman, de 27 anos, de raptá-la. Soliman admitiu uma conexão com o incidente, mas a polícia local não tomou nenhuma outra ação, e ele foi libertado.
Os promotores convocaram Soliman e ele admitiu uma conexão com o incidente. No entanto, foi libertado devido à falta de “provas físicas”. O advogado da família de Adly, Barsoum Wahba, disse que não houve nenhum progresso com o caso, apesar dos protestos do lado de fora da estação de polícia, realizados por amigos e pela família de Adly.
O advogado da família acusou a polícia de "cumplicidade e apatia" no caso, acrescentando que "porque a vítima é uma menina cristã, não vemos nenhuma ação efetiva".
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