Um dos grandes obstáculos na igreja americana é a separação entre a igreja de ‘brancos e negros’. Para Russell Moore, líder na Igreja Batista do Sul – uma das mais influentes nos Estados Unidos – a integração das igrejas é um fator chave para reajustar a justiça racial na sociedade.
"Na igreja, um cristão negro e um cristão branco são irmãos", disse Moore. "Nos preocupamos com o que acontece um com o outro, porque quando uma parte do corpo dói, todo o corpo dói. Quando começarmos a nos conhecer como irmãos e irmãs, vamos começar a ter comunhão".
Russell Moore, que lidera a Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Batista do Sul, é um dos vários líderes brancos que luta por igrejas multiétnicas, após os distúrbios causados pelo assassinato de um jovem negro por um policial branco em Ferguson, Missouri.
Moore quer incentivar as igrejas a trabalharem pela reconciliação racial, assim como manda o Evangelho.
Por outro lado, alguns gostariam de ver esforços concretos para a mudança, principalmente a níveis de liderança. "A igreja não tem autoridade moral para enfrentar o mundo sobre as questões raciais antes de colocar a nossa própria casa em ordem", disse Dwight McKissic, um pastor negro da Batista do Sul em Arlington, Texas.
Enquanto McKissic elogiou as recentes declarações de líderes da igreja, ele observou que a denominação continua colocando apenas os brancos como principais executivos e presidentes em seus seminários. "É óbvio que a retórica e a realidade não estão na mesma altura", disse ele.
Apesar da falta de integração, uma pesquisa da LifeWay Research feita com 1.000 evangélicos aponta que apenas 37% acham que seja necessária a diversidade étnica na igreja.
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