Museu cristão usa antigos bonecos de cera de celebridades para montar cenários bíblicos, nos EUA

Apesar de assumir que os rostos de famosos nos bonecos serem reconhecidos por muitos visitantes, um dos integrantes da equipe do museu "BibleWalk" afirmou que este não é um fator de distração e que as pessoas realmente se interessam pelas histórias.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 25 de agosto de 2015 às 15:13

Segundo voluntários que trabalham no Museu, a cena da crucificação é uma das que mais choca e impressiona os visitantes (Foto: BibleWalk Museum)

O museu de cera "BibleWalk" tem atraído muita atenção ultimamente - e não só por causa de seus manequins que retratam com riqueza de detalhes, cenas do Antigo e do Novo Testamento, mas porque vários destes bonecos em tamanho real já foram usados anteriormente como estátuas de celebridades. Exemplo disto são os bonecos que antes representavam o príncipe Charles, Elvis Presley e Elizabeth Taylor, mas agora são alguns rostos entre as mais de 300 figuras e a equipe continua a adicionar novos bonecos à coleção.

O "Biblewalk" foi fundado há 28 anos pelo reverendo Richard Diamond e sua esposa, Alwilda. Como é totalmente composto por voluntários de sua igreja, 'Diamon Hill Catedral', os manequins usados para ilustrar as cenas de histórias bíblicas precisam ser adquiridos por um preço mais baixo, no caso, acabam sendo produtos de segunda mão. Muitas vezes isso significa usar a aparência do príncipe Phillip para um anjo ou Elvis Presley para representar Sansão.

"Nós tentamos deixas as estátuas um pouco diferente [para que elas não sejam reconhecidas]", disse o Moriah Daugherty, membro da equipe do Museu ao jornal 'Telegraph'. "A maior parte as pessoas está aqui para ouvir as histórias da Bíblia. Nós temos pessoas que reconhecem os rostos das celebridades nos bonecos às vezes, mas elas realmente reconhecem a palavra de Deus e estão em sintonia com a história bíblica, à medida que vão andando pelo museu e percebemos que isto [bonecos de 'famosos'] não são muito um fator de distração", contou.

O "BibleWalk" recebe visitantes cristãos e não cristãos, que muitas vezes se assustam pela exibição impressionante do crucificação de Jesus, ou a mais nova cena do museu, que retrata as viagens de Paulo no Novo Testamento. Um dos grandes propósitos pelo qual o "BibleWalk" atrai mais de 30.000 visitantes por ano se cumpre quando alguns destes visitantes se inspiram em visitar também a igreja adjacente, segundo a Diretora do museu, Julia Mott-Hardin, contou ao "Christian Post".

"As pessoas tentam fazer de nós uma novidade. ... Somos um museu de cera. Mas antes de mais nada, queremos levar a mensagem Palavra de Deus", disse ela.

Mott-Hardin, que tem trabalhado com o "BibleWalk" desde a sua criação, disse que ficou surpresa ao descobrir que muitos cristãos tinham conhecimento da história de Jesus, mas não sabiam sobre muitas outras partes da Bíblia, que ela remonta nas telas do museu.

"Logo percebemos quantos cristãos [não têm] o conhecimento da Palavra de Deus", disse a diretora.

Assim, embora os visitantes possam reconhecer que uma estátua de cera se assemelha ao falecido ator Steve McQueen, por exemplo, eles estão mais propensos a perguntar sobre o papel que ele desempenha como o pai de uma menina que foi ressuscitada por Jesus. A história da filha de Jairo é encontrada nos evangelhos.

Mott-Hardin disse que eles não têm planos de trocar os bonecos de cera por outros, feitos de fibra de vidro e figuras de vinil em breve, mesmo se uma publicação erroneamente relatasse que sua representação de Jesus era originalmente um manequim do astro de Hollywood, Tom Cruise.

"[Queremos] compartilhar a mensagem do evangelho de Jesus Cristo com as pessoas. E se temos de disfarçar estrelas de cinema para cumprir este propósito, fazer isso vamos", disse ela. "Nós realmente amamos Jesus".

Biblewalk é o maior museu de cera religioso do mundo, com cinco viagens, várias exposições - incluindo uma coleção de Bíblias raras - e mais de 300 figuras em mais de 70 cenas. A 'Diamond Hill Cathedral' construiu a estrutura que abriga o museu com 100% de participação voluntária, e originalmente hospedava apenas seis cenas.

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