Na Síria, grupo rebelde afirma que "a guerra não parou"

O grupo Jaish al-Islam é uma das maiores facções rebeldes que lutam contra o Presidente Bashar al-Assad na Síria ocidental.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 4 de março de 2016 às 13:54
Moradores perto de edifícios danificados na vila de Kafr Hamra, no norte rural de Aleppo, Síria (27 de fevereiro de 2016). Foto: Reuters.
Moradores perto de edifícios danificados na vila de Kafr Hamra, no norte rural de Aleppo, Síria (27 de fevereiro de 2016). Foto: Reuters.

Um importante grupo rebelde sírio disse que a guerra não tinha parado desde que um acordo de cessação das hostilidades entrou em vigor, acusando o governo de violações e dizendo que o cessar-fogo não será possível enquanto "milícias e estados continuar matando nosso povo". Já em relação ao Estado Islâmico, o grupo teve outro revés na Síria, após as forças governamentais e milícias aliadas capturaram duas cidades.

O grupo Jaish al-Islam é uma das maiores facções rebeldes que lutam contra o Presidente Bashar al-Assad na Síria ocidental. Um funcionário da ONU disse na última quinta-feira, 3, a cessação das hostilidades, que entrou em vigor no sábado estava dando certo, mas manteve-se frágil e que os incidentes foram contidas nas províncias de Homs, Hama, Latakia e Damasco.

Jaish al-Islam disse: "Nossos confrontos com as gangues de Assad não parou, seja na Ghouta, em casa ou em Aleppo. E tanto quanto estamos preocupados, a guerra efetivamente não parou no chão à sombra destas violações".

Jaish al-Islam disse que enfrentou uma situação militar difícil em uma importante linha de frente na al-Maraj fora Damasco, onde as forças do governo ganharam terreno desde que o acordo de cessação das hostilidades entrou em vigor.

"O regime foi lançar um ataque feroz sobre a área por mais de quatro meses e ficamos surpresos que após a declaração da trégua por parte da comunidade internacional, este ataque continuado e as forças de Assad assumiram novas posições na área," Jaish al Islão disse em um comunicado durante a noite.

O governo acusou os grupos rebeldes de violar o acordo. Jaish al-Islam disse que um cessar-fogo em circunstâncias em que "as milícias e os estados matam nosso povo, expulsá-los e ocupar nossa terra" era equivalente a rendição inaceitável "depois de todo esse sangue que foi gasto".

Apesar desse cenário esfavorável para os cristãos, um exemplo de perseverança é o do Rev. Harout, um pastor armênio, que recusa-se a deixar sua igreja na Síria, porque ele acredita que agora, mais do que nunca, é importante que os líderes cristãos permaneçam lá.

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