"Nós precisamos curar a adoração", diz Joel Engel na Escola Profética

O preletor da primeira noite da Escola Profética 2015 falou com exclusividade ao Guiame sobre a necessidade de que a busca pela santificação e consagração seja novamente valorizada pelos cristãos e seus líderes.

Fonte: Guiame, João NetoAtualizado: domingo, 20 de setembro de 2015 às 18:38
Joel Engel ministrando durante a Escola Profética 2015 (Foto: Marcos Correa / Guiame)
Joel Engel ministrando durante a Escola Profética 2015 (Foto: Marcos Correa / Guiame)

Restauração e consagração. Estas duas palavras podem ser bem usadas para definir a mensagem compartilhada pelo Ap. Joel Engel no primeiro dia da Escola Profética "Unção de Elias - O Manto", no último sábado (19), em Santa Maria (RS).

O evento que tem reunido mais de 1.500 pessoas, de 127 cidades e 22 estados do Brasil (somente nesta edição de 2015) conta com a organização do Ministério Engel.

Ao comentar suas impressões do primeiro dia do evento, Joel Engel destacou o grande esforço que tantas pessoas fizeram para comparecer à Escola Profética.

"Eu fiquei maravilhado de ver a quantidade de pessoas que vieram de outros estados, de outras cidades, pessoas de várias denominações. Estas pessoas pagaram um grande preço para estar aqui. Algumas pegaram 4 ou 5 voos, outras ainda precisaram pegar ônibus... Então foi um grande esforço para estarem aqui. Isto mostra a sede de estar próximo de Deus, de receber desta unção. Isso é extraordinário", disse.


Restauração
Em sua ministração, Engel alertou sobre a importância de se restaurar a adoração que é entregue no altar.

"Nós precisamos curar a adoração. Elias restaurou o altar de adoração que estava em ruínas. O nosso altar hoje, a nossa estrutura religiosa atual é simplesmente uma vergonha. Em lugares que tenho passado, muitas vezes peço perdão ao Espírito Santo, porque é possível ver o pecado no altar. Eu respeito muito os homens / mulheres de Deus e não gosto de criticar estas pessoas, mas é visível a falta da respeito no altar".

Segundo Engel, a adoração genuína é acompanhada de uma santificação física, emocional, financeira e espiritual.

"A primeira oração citada por Jesus como a mais importante - chamada Shemá - fala sobre amar a Deus em quatro níveis: com toda a força, com toda emoção, com todas as posses e com todo o coração. Se queremos adorar a Deus, de verdade, de maneira completa, é preciso ter estes quatro níveis",


Consagração

Em um dado momento de sua mensagem, o pastor Joel Engel fez um apelo aos presentes, para que se consagrassem física e emocionalmente, abandonando a vida marcada por pecados da carne.

"Pense comigo: Alguém vai chegar ao altar e, fisicamente esta pessoa está em pecado. Hoje isto se tornou a coisa mais comum dentro das igrejas - não estou nem falando dos de fora - jovens solteiros 'ficando', tendo relações sexuais, outros adulteram... todos os pecados que envolvem o físico estão acontecendo. [...] Isto gerou 'moda' e se nós não curarmos isto, Jesus está voltando e a Igreja não vai subir".

"Também convidamos as pessoas a se consagrarem emocional e sentimentalmente. Muitos estão se entregando a paixões erradas. Não é só a prática sexual, mas paixões de outras formas, também. Eu pedi que se achegassem até o altar e consagrassem seus corpos, sua vida emocional".


Finanças
O preletor da noite também lembrou a todos os presentes sobre a importância de se consagrar a área financeira de suas vidas ao Reino.

"Outro nível de consagração que propusemos foi o da vida financeira. Milhares de pessoas não dão o dízimo de seus salários, não ofertam. Passei por muitas cidades do Nordeste nas quais não chovia há quase 10 anos e o povo destes locais não dava o dízimo de seus trabalhos, de suas propriedades, mesmo vendo seus pastores passando dificuldades, suas igrejas fracas. Nós temos que consagrar nossas propriedades a Deus. No ano do Shemitá, Deus julga o povo e este julgamento recai sobre locais onde as propriedades não são consagradas", alertou.

Por fim, o pastor Joel Engel convidou a todos para consagrarem seus ministérios no altar.

"Nós não podemos usar a unção para benefício próprio, para nos promovermos, para ganhar fama, dinheiro e para fazer o nosso próprio reinado. Todas estas áreas da nossa vida têm que ser consagradas a Deus", destacou.

"Ontem nós demos a largada para o nosso ano de consagração a Deus. Durante este tempo, colocaremos no altar, estas quatro áreas das nossas vidas. Para que iniciemos o ano do Jubileu, no dia 23, com o Yom Kipur e santificação total".

 

*Colaborou com esta matéria, Marcos Correa

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