A verdadeira Páscoa dos nossos dias só existe por causa da Sexta-feira Santa. A Sexta-feira Santa só existe por causa da morte de Jesus. A morte de Jesus só existe por causa do amor de Deus por nós. O amor de Deus existe desde que Ele formou o homem segundo sua imagem e semelhança. E esse amor dura para sempre.
Mas o que é a Páscoa? A resposta vai depender para quem ela é feita. Para as crianças, é sinônimo de ovo de chocolate e, em alguns casos, de brinquedos. Para o comerciante de produtos da época significa mais vendas. Para as famílias a Páscoa é um momento de reunião e mesa farta. Para outros pode não significar absolutamente nada...
Mas a Páscoa tem sim um significado. Algo bem diferente do que muita gente pensa ou acredita. Muito distante do que a mídia propaga...
De acordo com a Bíblia, na qual eu acredito, a Páscoa foi um período festivo ordenado por Deus após a saída dos hebreus do Egito, onde ficaram escravos por 400 anos. Assim que Moisés concluísse sua tarefa de tirar o povo da terra egípcia, eles deveriam comemorar com alguns rituais orientados por Deus. Em Êxodo 12 está escrito: “Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. (v.3) Guardem-no até o décimo quarto dia do mês, quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá-lo, ao pôr-do-sol. (v.6) Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo. (v.14) Celebrem a festa dos pães sem fermento, porque foi nesse mesmo dia que eu tirei os exércitos de vocês do Egito. Celebrem esse dia como decreto perpétuo por todas as suas gerações. (v.17) Então Moisés convocou todas as autoridades de Israel e lhes disse: "Escolham um cordeiro ou um cabrito para cada família. Sacrifiquem-no para celebrar a Páscoa!” (v.21).
Bem, como se lê, Deus ordenou que o povo de Israel fizesse uma festa perpétua (a ser comemorada para sempre), chamada Páscoa, a fim de celebrar a libertação da terra onde eles foram escravizados por séculos.
Embora estejamos em pleno século 21 – e o texto esteja registrado no Velho Testamento –, o significado da Páscoa continua sendo o mesmo. Ela é tão importante, que no Novo Testamento, Jesus que, simboliza o cordeiro, deveria ser sacrificado para a libertação (redenção) de todo aquele que deseja ficar livre das “escravidões” em que vive. Porém, ela só tem esse pleno e real sentido para aquele que crê na vinda do Filho de Deus com esse propósito redentor.
A palavra Páscoa significa, literalmente, passagem. Ela define uma mudança de situação: de uma vida antiga, na escravidão e em terra estranha, para uma nova vida, em liberdade na terra prometida.
Talvez esse artigo possa ter um tom religioso, mas a verdade é que a Páscoa continua sendo uma grande festa, não de presentes e chocolates (embora nenhum mal haja nisso), mas pela uma “passagem” que nos trouxe (a nós que cremos) uma condição nova. Jesus Cristo foi o cordeiro sacrificado, na Sexta-feira Santa, quando morreu. Após três dias, na festa (perpétua) da Páscoa, o Filho de Deus ressuscitou para que o ser humano pudesse ter a mesma condição.
Agora não somos mais escravos do pecado (embora sejamos pecadores) cujo salário é a morte. Mas por causa do sacrifício de Cristo, somos perdoados e podemos viver em liberdade. E mais: um dia, quando nossa carne morrer, seremos ressuscitados como Jesus foi. E por conta dessa ressurreição, Ele vive!
Que nessa Páscoa, eu e você, possamos meditar sobre isso. E nos alegrarmos. E comemorarmos. E agradecermos a Deus por tamanho amor.
Feliz Páscoa!
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