Organização ateísta tenta processar universidade, após treinador cristão realizar batismo de jogador

Apesar da tentativa de processar a universidade que mantém o time 'Clemson Tigers', a organização ateísta ainda não encontrou nenhum jogador disposto a testemunhar contra o treinador.

Fonte: Guiame, com informações de Breit BartAtualizado: quarta-feira, 13 de janeiro de 2016 às 12:58

A organização ateísta 'Freedom From Religion Foundation' (FFRF) está planejando processar a Universidade Clemson (Alabama / EUA), alegando que o seu treinador de futebol americano tem usado sua fé cristã para desenvolver "equivocadamente" o seu trabalho com os jogadores do time 'Clemson Tigers'.

No entanto, o grupo ateu ainda não conseguiu encontrar um jogador ou ex-integrante do time que esteja disposto a testemunhar contra o técnico.

"Nós apresentamos uma queixa [contra a Universidade Clemson] em 2014. Neste momento, não acho que a universidade tomou as medidas corretivas apropriadas", disse o advogado da FFRF, Patrick Elliott ao site Breitbart News.

"Nós ainda temos preocupações sobre como esse programa que está sendo realizado. A universidade precisa monitorar adequadamente a atividade religiosa existente no programa".

Elliot disse que a equipe de futebol tem um "dia de igreja" no qual os treinadores estão autorizados a liderar um momento de oração na equipe.

Em uma artigo para o 'Breitbart News', o colunista Michael Patrick Leahy afirmou que a 'Freedom From Religion Foundation' é composta por "ateus militantes".

Em 2012, o time de futebol Clemson foi criticado após Deandre Hopkins ter manifestado o desejo de entregar sua vida a Jesus e ser batizado. O batismo do jogador foi realizado no campo de treino da Universidade Clemson e acompanhado por outros integrantes do time.

"O futebol pode ser considerado uma religião, mas a fé é tudo", disse Jeff Champion, um fã do time, que mora na Carolina do Norte. "Dabo está realmente dando-lhes algo que podem levar com eles para o resto de suas vidas. Eu só estou com um pouco de ciúmes porque não estou lá com eles".

Dois anos depois do batismo, a FRFF apresentou uma queixa contra a Universidade.

"Estou muito orgulhoso da forma como gerimos o nosso programa e a cultura que temos aqui, além dos rapazes que desenvolvemos aqui", disse Swinney em 2014. "Para mim, já houve muita conversa sobre todas essas coisas. A minha opinião sobre isso continua a mesma".

 

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