Portas Abertas se une a organizações sociais para defender direitos dos cristãos na Índia

O grupo teme pelo futuro das minorias no país e descreve práticas violentas contra cristãos em relatório dirigido à ONU.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: segunda-feira, 15 de agosto de 2022 às 14:07
Cristãos são alvos de discriminação e violência em várias partes da Índia. (Foto: Portas Abertas)
Cristãos são alvos de discriminação e violência em várias partes da Índia. (Foto: Portas Abertas)

A situação dos cristãos e das minorias religiosas na Índia está ficando cada vez mais delicada. Os seguidores de Cristo estão sendo atacados com violência e presos em Estados que proíbem as conversões e as práticas do cristianismo.

Por esse motivo, a Portas Abertas se uniu a uma coalizão composta por diversas organizações sociais, como a Comissão de Defesa dos Direitos dos Dalits e a ONG Justice for All.

Juntos, os líderes dessas organizações fizeram um relatório para enviar à ONU, descrevendo práticas violentas e de discriminação do governo contra as minorias sociais e religiosas na Índia.

O relatório mostra a cooperação entre agentes do Estado e a sociedade civil nas violações dos direitos humanos.  

Direitos Humanos na Índia

Membros da ONU estão se preparando para uma reunião que vai acontecer em novembro deste ano, a fim de revisar o histórico dos Direitos Humanos na Índia. 

A Revisão Periódica Universal (UPR, da sigla em inglês) acontece desde 2006. Essa será a quarta avaliação da Índia, desde então. “A mobilização aconteceu por causa do relatório sobre deterioração da situação das minorias, como os cristãos, no país”, explicou a Portas Abertas. 

A UPR é um processo único, que envolve avaliações periódicas sobre o histórico dos direitos humanos de todos os países que participam do Conselho de Estados da ONU. 

“A última avaliação da Índia aconteceu em maio de 2017. Dada a situação caótica e as negligências do governo indiano em cumprir os acordos sobre direitos humanos da ONU nos últimos anos, o grupo teme pelo futuro das minorias no país”, escreveu a organização em seu site. 

A coalizão pede que a ONU considere as preocupações endereçadas no relatório publicado em 21 de julho e aguarda as recomendações da comunidade internacional, na esperança de que o governo indiano as coloque em prática.

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