Rabinos criticam a tentativa do Vaticano de controlar o local do túmulo do Rei Davi, no Monte Sião

As autoridades judaicas religiosas observaram que o acordo seria “inaceitável, porque o local seria transformado em uma igreja, se tornando impossível para os judeus adorarem nas instalações”.

Fonte: Guiame, com informações de Israel TodayAtualizado: quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 às 12:42

 

O túmulo do Rei Davi, no Monte Sião, foi foco de grandes controvérsias no ano passado, quando foi noticiado que, sob pressão do Vaticano, Israel se preparava para entregar ou vender o controle do local para a Igreja Católica – em desacordo com os judeus.

O local também é sagrado para os cristãos, pois o segundo andar da edificação é uma representação mais moderna do "Cenáculo".

Em março, um jornal italiano informou que o governo israelense havia de fato chegado a um acordo para que o Vaticano assumisse o controle do Cenáculo, enquanto o túmulo do Rei Davi, permaneceria sendo propriedade do Estado judeu.

As autoridades judaicas religiosas observaram que o acordo seria “inaceitável, porque o local seria transformado em uma igreja, se tornando impossível para os judeus adorarem nas instalações”.

O Rabino Eldad Shmueli disse que, posteriormente, ele fez um apelo para que todos os judeus que visitam e oram no Muro das Lamentações também visitem o túmulo vizinho de Davi.

"Para nossa alegria o público israelense visitou o local em massa, a publicação do acordo com o Vaticano nos deu um impulso para isso. Há muitas lições [da Torá] e orações", disse o rabino. "O lugar é vivo e vibrante. Todos deveriam vir aqui e ajudar a manter a essência espiritual deste lugar".

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