Uma igreja na cidade de Rochester (Estado de Nova York) optou por usar um esporte ainda polêmico entre cristãos para trabalhar com jovens: O MMA ("Mix Martial Arts").
Na verdade, a estratégia da "Victory Church" se assemelha a de outras igrejas dos Estados Unidos, como a Freedom Fellowship, no Estado da Virgínia e também a Renascer em Cristo, de São Paulo. As propostas também acabam sendo semelhantes: usar o esporte como instrumento para resgatar jovens das drogas e alcoolismo.
Na Victory, o espaço para lutas funciona em um ginásio ao lado do templo. Além de um octógono ali armado, os jovens também encontram espaço e instrutores para treinar gratuitamente durante a semana.
Ao ser questionado sobre o investimento em um esporte "violento" para atrair os jovens, o pastor Paul Burress afirmou que não concorda exatamente com este adjetivo para caracterizar o esporte.
“Muita gente acha que é violento, mas eu fico mais assustado com futebol americano e rugby. Para mim, são apenas dois garotos testando suas habilidades em um esporte”, disse.
Um dos frutos deste trabalho é o atleta Dan Davis. Antes de conhecer o projeto, Dan abusava das drogas e se envolvia em brigas na rua.
“Não teria vindo para cá se não fosse o MMA. Treinei um mês e meio antes de pisar no santuário. Eu não vejo problema em misturar luta e religião. Cristo foi o maior guerreiro que já existiu”, conta o lutador.
Nas telonas
A história da igreja tornou-se tema de um filme lançado este ano, nos Estados unidos.
Intitulado "Igreja da luta", a produção ganhou o Oscar de Documentário de Curta-Metragem
Com informações do Fantástico (Globo)
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