Foram encontrados neste domingo (13), mais seis cadáveres de imigrantes, aumentando assim para 34 o número de mortos no naufrágico de um de uma embarcação que transportava cercade 100 pessoas que fugiam do Oriente Médio. Os corpos foram encontrados no lado leste da ilha grega de Farmakonisi, no sul do mar Egeu, perto do litoral da Turquia.
Até as 12h (horário local), o número de mortos registrado era de 28. Porém a Guarda Costeira grega encontrou mais seis corpos (um menino, quatro mulheres e um homem).
O número de crianças mortas neste naufrágio chegou a 15, sendo quatro deles ainda bebês e outros seus meninos e cinco meninas.
Ao todo, 68 pessoas já foram encontradas. Outras 29 conseguiram nadar até à praia de Farmakonisi.
Naufrágios
Esse já é o terceiro naufrágio com mortes que aconteceu neste fim de semana. No último sábado (12), um adulto e quatro menores de idade despareceram após sua embarcação naufragar nas proximidades de Samos. Nenhum destes imigrantes foi encontrado até o momento.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 430 mil migrantes e refugiados cruzaram o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa durante neste ano de 2015. Já chegou a 2.748 o registro do número dos que morreram ou desapareceram tentando fazer esta travessia. Deste total, aproximadamente 310 mil chegaram à Grécia, que já está sobrecarregada com a grande quantidade de refugiados.
A primeira-ministra interina da Grécia, Vassiliki Thanou afirmou que seu país segue as políticas de imigração estabelecidas na Europa e pelas organizações internacionais, porém "não deixa de ser solidária".
"A Grécia aplica rigidamente os tratados europeus e internacionais sem ignorar o humanismo e a solidariedade", declarou.
No último sábado, a chanceler alemã, Angela Merkel chamou a atenção da Grécia para que "proteja melhor as fronteiras da União Europeia". O país é uma das portas de entrada para imigrantes que chegam de países do Oriente Médio, como a Síria.
"A Grécia também deve assumir suas responsabilidades na proteção das fronteiras externas da UE, já que ela não está atualmente garantida", alertou Merkel.
Polêmica
A forma como grandes potências europeias e os Estados Unidos podem ajudar as vítimas da guerra civil no Oriente Médio e da perseguição exercida pelo Estado Islâmico contra minorias religiosas (cristãos) e étnicas tem sido tema de complexos debates nos últimos meses.
Os sentimentos e opiniões se dividem entre o desejo de expressar o amor de Cristo e o medo de que terroristas estejam infiltrados entre os refugiados - como o próprio Estado Islâmico já afirmou.
Segundo o pastor e evangelista Franklin Graham afirmou em uma carta aberta ao presidente Barack Obama, o estabelecimento de zonas de segurança na própria Síria pode surgir como uma ajuda efetiva e até mais segura, tanto para estrangeiros, como para os próprios sírios.
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