Agência cristã que não faz adoção a casais gays vence batalha judicial

“O estado de Nova York estava tão determinado a silenciar ou destruir a New Hope Family que violou os direitos da Primeira Emenda”, disse a ADF.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: terça-feira, 30 de maio de 2023 às 11:20
(Foto representativa: Piqsels)
(Foto representativa: Piqsels)

A New Hope Family Services — uma agência cristã de adoção — obteve uma segunda vitória legal contra o estado de Nova York depois que funcionários de outra agência estadual tentaram puni-la por suas convicções religiosas.

A mais recente vitória com base em liberdade religiosa ocorreu depois que um tribunal federal decidiu a favor da New Hope em um caso anterior. A Divisão de Direitos Humanos de Nova York ameaçou investigar e penalizar a organização cristã por priorizar casais (mãe e pai) comprometidos um com o outro em casamento.

No caso que ficou conhecido como “New Hope Family Services vs. James”, a agência de adoção pediu a um tribunal federal que permitisse continuar seu trabalho de inserir bebês com deficiências ou outras dificuldades em lares permanentes sem assédio do governo por causa de suas crenças religiosas. 

‘Violação de crenças religiosas’

Os tribunais federais consideraram que o Estado provavelmente violou os direitos da Primeira Emenda da New Hope ao tentar forçá-la a violar sua fé.

Como o Guiame publicou em 2020, uma juíza federal dos EUA disse que a agência de adoção não pode ser forçada a fechar por causa de suas crenças.

De acordo com a CBN News, as autoridades estaduais concordaram em pagar US$ 250.000 em honorários advocatícios e custos e garantir que o Escritório de Serviços Infantis e Familiares de Nova York não visasse mais a New Hope por suas políticas religiosas.

A agência de adoção foi representada por advogados da Alliance Defending Freedom (ADF). “O estado de Nova York estava tão determinado a silenciar ou destruir o New Hope Family que violou os direitos da Primeira Emenda e lançou uma enxurrada de ataques ilegais e discriminatórios contra a organização”, disse o conselheiro sênior do ADF, Roger Brooks, num comunicado à imprensa.

"Felizmente, esse assédio chegou ao fim. O governo não pode forçar uma organização religiosa sem fins lucrativos a escolher entre violar suas crenças religiosas ou perder sua capacidade de servir a pais e filhos adotivos”, ele concluiu. 

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