Após ser demitido por orar ‘em nome de Jesus’, capelão enfrenta nova batalha judicial

"Fazem dez anos que a Marinha me puniu como capelão, por eu ter citado versículos 'exclusivos' da Bíblia durante o culto cristão, por orar em nome de Jesus ‘usando uniforme fora da capela’ e por ‘adorar em público’", disse o ex-capelão da Marinha dos EUA, Gordon Klingenschmitt.

Fonte: Guiame, com informações de WNDAtualizado: quarta-feira, 15 de junho de 2016 às 14:07
Desde seu afastamento do serviço militar, Gordon tem liderado o ministério “Pray In Jesus Name”. (Foto: US Army)
Desde seu afastamento do serviço militar, Gordon tem liderado o ministério “Pray In Jesus Name”. (Foto: US Army)

Gordon J. Klingenschmitt, um capelão da marinha dos Estados Unidos que foi afastado por desobedecer a proibição de orar "em nome de Jesus", retornou ao Supremo Tribunal após dez anos de silêncio sobre o seu caso.

"Fazem dez anos que a Marinha me puniu como capelão, por eu ter citado versículos 'exclusivos' da Bíblia durante o culto cristão, por orar em nome de Jesus ‘usando uniforme fora da capela’ e por ‘adorar em público’", disse Gordon ao site WND.

"Nenhum juiz no meu caso, civil ou militar, defendeu a Constituição como prometeram fazer no juramento. Oro para que o Supremo Tribunal dos EUA sejam os primeiros a ouvirem o meu caso, concedam o pedido de writ of certiorari e, finalmente, que a primeira emenda proteja os direitos dos capelães militares de orar e pregar o evangelho de Jesus Cristo”, acrescentou.

Desde seu afastamento do serviço militar, Gordon tem liderado o ministério “Pray In Jesus Name” (“Ore Em Nome De Jesus”), e tem atuado como representante da comunidade de Colorado na legislatura estadual.

Gordon tinha um alto cargo na Força Aérea Americana, mas optou por ser classificado em uma categoria mais baixa para se tornar capelão da Marinha, onde passou a enfrentar oposição às suas expressões do cristianismo.

Em 1998, ele recebeu uma advertência do ex-chefe dos capelães da Marinha, condenando os militares que oram "em nome de Jesus" em público. Em 2004, um dos comandante o puniu por ter citado um versículo "exclusivo" da Bíblia, que dizia que Jesus é o único caminho para Deus.

No ano seguinte, ele foi "rebaixado" por causa de suas crenças religiosas e, mais tarde não teve seu contrato renovado. Depois do ocorrido, Gordon enfrentou o tribunal por ter orado em nome de Jesus usando seu uniforme em público.

Um caso semelhante aconteceu com o capelão Wesley Modder, que por causa de suas opiniões bíblicas a respeito do casamento e da sexualidade humana, foi censurado por um comandante da base para deixar de finalizar uma oração em nome de Jesus.

Estes são, de fato, dias difíceis para os cristãos que querem atuar no serviço militar dos Estados Unidos.

 

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições