Ataques ataques a locais de culto cristãos e até mesmo cemitérios subiram 20% em 2015, com 810 registrados na França, de acordo com o ministro do Interior do país, Bernard Cazeneuve.
Em entrevista ao jornal francês La Croix, Cazeneuve ressaltou que a religião está sob ameaça no país. Ataques anti-muçulmanos triplicaram desde os ataques que marcaram o início de 2015 contra o escritório do periódico Charlie Hebdo e do supermercado kosher judaico. Por outro lado, Cazeneuve revela que houve uma redução de 5% nos ataques anti-semitas, que permaneciam a um nível elevado.
Diante do cenário, Cazeneuve aponta que o governo deve enfrentar o problema com respeito, calma e força. "O respeito é expresso pelo secularismo [laicidade], que garante a liberdade de crer ou não crer e, portanto, quando a livre escolha da religião é feita, também é garantido que ela pode ser praticada livremente."
Em relação aos atos de violência iniciados por imames muçulmanos, o ministro esclareceu que 40 "pregadores de ódio" haviam sido deportados e 45 mesquitas estavam sob investigação, sendo que 10 delas foram fechadas.
O princípio da laicidade na França tem sido intensamente debatido nos últimos meses. O Ministro da Educação do país disse que o tema precisaria ser "reapropriada" após os ataques terroristas em Paris.
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