Ativista critica muçulmanos e diz que vai realizar outro concurso de caricaturas de Maomé

"É crucial agora mais do que nunca se posicionar contra a intimidação violenta", afirma Pamela Geller

Fonte: Guiame, com informações da BBC BrasilAtualizado: quarta-feira, 6 de maio de 2015 às 17:57
Pamela Geller
Pamela Geller

A polêmica do concurso de caricaturas de Maomé, nos Estados Unidos, parece estar longe de acabar. A ativista e organizadora do evento, Pamela Geller, disse que vai realizar um novo concurso.

O evento aconteceu no domingo (3), foi invadido por dois homens armados que abriram fogo e acabaram mortos pelo políciais. Dias depois, o ataque foi assumido pelo Estado Islâmico.

De acordo com os preceitos islâmicos, retratar a figura do profeta Maomé é um ato de insulto e blasfêmia, ainda mais em se tratando de charges e caricaturas. E Geller, ex-analista financeira de origem judaica e líder da organização American Freedom Defense Initiative (AFDI), sabe disso.

Ao comentar todo o ocorrido, ela afirma que precisa fazer outro concurso. "É crucial agora mais do que nunca se posicionar contra a intimidação violenta e não seremos silenciados. Sei que o Islã considera retratar Maomé algo blasfemo. Mas sei também que não sou muçulmana."

"Será que eu e outros não-muçulmanos é que devemos acatar as leis de blasfêmia da sharia? Ou os muçulmanos é que devem aprender a tolerar a ideia de serem ofendidos dentro de uma sociedade pluralista, como todos nós fazemos?", indaga a ativista.

 

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