Burger King é criticado por usar palavras de Jesus na Última Ceia em anúncio

O anúncio foi promovido na Espanha e já foi retirado, depois que a rede de fast-food se desculpou.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 20 de abril de 2022 às 16:15
O anúncio foi promovido na Espanha e já foi retirado. (Foto: Reprodução/Twitter/Jose Ignacio Munilla)
O anúncio foi promovido na Espanha e já foi retirado. (Foto: Reprodução/Twitter/Jose Ignacio Munilla)

O Burger King pediu desculpas em meio à reação de cristãos na Espanha por fazer uma campanha publicitária usando as palavras de Jesus na Última Ceia, durante a Semana Santa.

Em um anúncio para promover seu hambúrguer vegetariano, a rede de fast-food destacou: “Tomai e comei todos dele. Não tem carne. 100% vegetariano. 100% sabor. Big King Vegetal”. A expressão tem referência a Mateus 26:26, quando Jesus reparte o pão com seus discípulos.

Em outro anúncio, o Burger King usou o versículo de Gênesis 2:23, “carne da minha carne”, para promover seu hambúrguer vegetariano. Com um risco sobre a palavra carne, a campanha sugere: “Vegetal do meu vegetal”.

O anúncio foi exibido em pontos de ônibus da Espanha, onde a franquia possui mais de 200 restaurantes, e logo gerou críticas. Cerca de 60% dos espanhóis se consideram católicos romanos.

“Pelo visto, a perda de gosto culinário e a falta de respeito pelos sentimentos religiosos andam de mãos dadas”, disse no Twitter o bispo José Munilla, da Diocese Católica Romana de Orihuela-Alicante.

O Burger King logo pediu desculpas e anunciou a retirada dos anúncios. “Pedimos desculpas a todos aqueles que se sentiram ofendidos por nossa campanha destinada a promover nossos produtos vegetarianos na Semana Santa. A nossa intenção nunca foi ofender ninguém e já foi solicitada a retirada imediata da campanha”, informou no domingo (17) a conta oficial do Burger King na Espanha.

Uma petição foi lançada no domingo no site CitizenGo, pedindo a demissão do diretor geral do Burger King na Espanha e Portugal, Jorge Carvalho. A petição caracterizou a campanha como uma “ofensa aos cristãos”.

“Nem tudo é válido para vender, e o uso das palavras de Jesus Cristo como ferramenta de marketing em meio à comemoração de sua morte e ressurreição está além do aceitável”, afirma a petição, que já acumula mais de 30 mil assinaturas até a publicação desta matéria.

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