Cerca de 300 pessoas são mortas por militantes do Estado Islâmico em Deir ez-Zour

O Estado Islâmico controla a maior parte da província de Deir el-Zour e grande parte capital, que tem o mesmo nome.

Fonte: Guiame, com informações do portal Público PAtualizado: terça-feira, 19 de janeiro de 2016 às 15:06
Deir ez-Zour em 2013 (Imagem: Ahmad Aboud/AFP)
Deir ez-Zour em 2013 (Imagem: Ahmad Aboud/AFP)

Pelo menos 400 civis foram raptados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) em Deir ez-Zour, a sétima maior cidade da Síria, no Leste do país. O evento aconteceu após um comando jihadista ter entrado nos arredores da cidade no sábado, 16. Além disso, áreas próximas à cidade síria oriental de Deir ez-Zour, foram capturadas por militantes do Estado Islâmico nesta segunda-feira, 18. As informações são do Observatório Sírio para os Direitos Humanos com na base na Grã-Bretanha.

O governo da Síria informou no domingo, 17, que cerca de 300 pessoas foram mortas por militantes do Estado Islâmico em um "apavorante massacre" na cidade de Deir el-Zour durante o final de semana.

O Observatório informou que o grupo terrorista capturou uma base do exército e um depósito de armas na aldeia de Ayash, além da própria cidade, que fica ao norte de outra cidade que foi capturada no fim de semana.

O Estado Islâmico controla a maior parte da província de Deir el-Zour e grande parte capital, que tem o mesmo nome, enquanto o governo controla alguns distritos em partes do norte da cidade e o aeroporto militar.

Desde março que o Estado Islâmico tem feito cerco às zonas controladas pelo Governo em Deir ez-Zour, tentando acabar com a resistência. Um dos resultados possíveis é a fome nestas áreas – as Nações Unidas anunciaram no sábado que receberam relatos, ainda não confirmados, de que 15 a 20 pessoas morreram de fome na cidade capital da província, que tem o mesmo nome.

“Todas as escolas estão a funcionar na cidade, mas é frequente as crianças faltarem às aulas, porque os alunos desmaiam muitas vezes, devido à má-nutrição”, é o que diz um relatório da ONU, citado pela Reuters.

Confira a reportagem do France 24

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