Cerca de 56 milhões de abortos induzidos ocorrem todos os anos, segundo OMS

"Muitas vezes, o aborto é visto e vendido como a única solução para as mães, que são incentivadas a exibir uma gravidez não planejada como 'um problema que precisa ser resolvido", apontou a ativista pró-vida Nola Leach.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: quinta-feira, 12 de maio de 2016 às 19:51
O número anual de abortos aumentou de 50 milhões por ano entre 1990-1994 para 56 milhões por ano entre 2010-2014, de acordo com cientistas. (Foto: LifeSite)
O número anual de abortos aumentou de 50 milhões por ano entre 1990-1994 para 56 milhões por ano entre 2010-2014, de acordo com cientistas. (Foto: LifeSite)

Uma em cada quatro gestações resultam em abortos a cada ano, de acordo com uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Instituto 'Guttmacher'.

Cerca de 56 milhões de abortos induzidos ocorrem a cada ano, de acordo com o relatório divulgado no Lancet (jornal internacional focado na divulgação pesquisas científicas). Esse número é maior do que se pensava, embora as taxas já tenham caído consideravelmente em muitos países mais ricos.

O número anual de abortos aumentou de 50 milhões por ano entre 1990-1994 para 56 milhões por ano entre 2010-2014, de acordo com cientistas. Este aumento é visto principalmente nos 'países em desenvolvimento', onde as populações têm crescido rapidamente. Nos países mais ricos níveis de aborto caíram de 24 para 14 a cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva.

Nola Leach, presidente-executiva da organização cristã 'CARE', classificou este contexto como "absolutamente trágico".


Aborto = Solução ou Problema?

Ela disse ao site 'Christian Today': "Embora o número de abortos em países mais desenvolvidos tenha diminuído, o quadro em nível global é assustadoramente alarmante e marca um lembrete do desafio internacional que enfrentamos pelo nascituro.

"Muitas vezes, o aborto é visto e vendido como a única solução para as mães, que são incentivadas a exibir uma gravidez não planejada como 'um problema que precisa ser resolvido'. Mas devemos nos certificar que as mães estão plenamente conscientes que há diferentes opções lá fora, além do aborto".

Leach acrescentou que o aborto pode trazer traumas e sentimentos de culpa à mulher que se submete ao procedimento e pediu foco no cuidado pastoral às mães.

O relatório pediu que as estratégias de ofertas de serviços de contracepção sejam repensadas.

A dra. Bela Ganatra, da OMS, disse: "As altas taxas de aborto, registradas em nosso estudo são mais uma prova da necessidade de melhorar e expandir o acesso a serviços de contracepção eficazes".

"Investir em métodos contraceptivos modernos seria muito menos oneroso para as mulheres e para a sociedade do que ter gestações indesejadas e abortos inseguros", destacou.

Os pesquisadores também apontam que as taxas de aborto não discriminam se o procedimento realizado foi legal ou não.

Leach concluiu: "A sociedade Infelizmente hoje deixa de atribuir qualquer valor objetivo ao feto no útero".

"Devemos sempre lembrar que um feto no ventre não é apenas um conjunto de células subdesenvolvidas, mas uma pessoa real com dignidade inerente e intrínseca".

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