Chip cerebral: Elon Musk consegue aprovação para iniciar testes em humanos

A Neuralink disse que pretende ajudar pessoas a restaurar a visão e a mobilidade.

Fonte: Guiame, com informações da BBC NewsAtualizado: quinta-feira, 1 de junho de 2023 às 13:32
Elon Musk anuncia aprovação para implante de chip cerebral em humanos. (Foto: Unsplash/Jesse Orrico)
Elon Musk anuncia aprovação para implante de chip cerebral em humanos. (Foto: Unsplash/Jesse Orrico)

A Neuralink, empresa de implantes de chips cerebrais de Elon Musk, diz que recebeu aprovação da Food and Drugs Administration (FDA) dos EUA para conduzir seus primeiros testes em humanos.

A empresa afirma que quer ajudar a restaurar a visão e a mobilidade das pessoas, conectando cérebros a computadores, de acordo com a BBC News. 

Musk diz que não tem planos imediatos para começar a recrutar participantes. As ambições anteriores do bilionário de iniciar os testes não deram resultados, pois suas ofertas foram rejeitadas por motivos de segurança, como mostra um relatório de março publicado pela Reuters. 

Primeiro passo

Ao noticiar a aprovação na última quinta-feira (25) pelo Twitter, a Neuralink comentou sobre um “primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”. 

O trabalho da empresa de implante de chips cerebrais com a FDA prometeu dar mais informações em breve sobre os planos de inscrever participantes do estudo, garantindo “segurança, acessibilidade e confiabilidade”. 

Musk havia planejado a inauguração dos testes em humanos para 2020, depois adiou para 2022, mas teve problemas depois de ser investigado por violações de bem estar animal enquanto fazia testes com macacos. Ele negou ter havido qualquer tipo de sofrimento animal. 

Na ocasião, o Guiame publicou sobre a morte de 15 macacos após testes com chips cerebrais. A startup foi acusada de maus tratos e sofrimento extremo dos animais durante os experimentos. 

Recentemente, pesquisadores suíços conseguiram avançar no campo dos implantes cerebrais e ajudaram um cidadão holandês a andar com a ajuda de implantes, que, através de tecnologia sem fio, enviam comandos às suas pernas e pés. Isso pode ter ajudado a FDA a acelerar o processo de aprovação dos experimentos nos EUA.

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