Cientistas recebem aprovação para tentar ‘ressuscitar’ 20 pessoas

O procedimento não será capaz de dar vida nova às pessoas que faleceram, mas sim, às que vivem somente com o auxílio de aparelhos médicos.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quinta-feira, 5 de maio de 2016 às 14:08
O procedimento não será capaz de dar vida nova às pessoas que faleceram, mas sim, às que vivem somente com o auxílio de aparelhos médicos. (Foto: Reprodução)
O procedimento não será capaz de dar vida nova às pessoas que faleceram, mas sim, às que vivem somente com o auxílio de aparelhos médicos. (Foto: Reprodução)

Um dos maiores milagres realizados por Jesus Cristo foi a ressurreição de Lázaro, um homem que foi trazido de volta à vida quatro dias após seu enterro. Além disso, a ressurreição do próprio filho de Deus significou o triunfo sobre a morte e o pecado.

Com a ajuda da ciência moderna, alguns pesquisadores estão "brincando de Deus" ao iniciar um projeto que pretende trazer pacientes clinicamente mortos de volta à vida.

A Bioquark, uma empresa americana de biotecnologia, obteve um aval das entidades de saúde dos Estados Unidos e da Índia para recrutar 20 pessoas que sofrem de lesão cerebral traumática para o chamado "Projeto ReAnima".

"Estamos agora trabalhando com o hospital para identificar famílias em que possa haver uma barreira religiosa ou médica para a doação de órgãos", disse o diretor da Bioquark, Dr. Ira Pastor, ao The Telegraph.

O procedimento não será capaz de dar vida nova às pessoas que faleceram, mas sim, às que vivem somente com o auxílio de aparelhos médicos. Para trazer os pacientes do coma, a companhia vai aplicar células-tronco, estimulação nervosa e outros tratamentos em pessoas que sofreram sérios traumas cerebrais.

“Para realizar uma iniciativa tão complexa quanto esta, vamos combinar ferramentas de medicina biológica com outros aparelhos médicos existentes usados para a estimulação do sistema nervoso central, em pacientes que apresentam outros problemas severos de falta de consciência", afirma Pastor.

O pesquisador acrescentou que os resultados dos testes clínicos serão lançados daqui dois ou três meses. "Salvar partes individuais pode ser de grande ajuda, mas é um longo caminho até que seja viável ressuscitar um cérebro totalmente, de maneira funcional, em um estado sem danos", declarou Pastor.

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