Ao final da semana passada, o MEC instituiu o chamado 'Comitê de Gênero'. A criação do grupo foi anunciada no "Diário Oficial da União" e, segundo o Ministério da Educação, tem o objetivo de "propor diretrizes e dar subsídios para políticas educacionais".
O tema acabou chamando a atenção após a proposta do ensino sobre a ideologia de gênero nas escolas passar a fazer parte do Plano Nacional de Educação (PNE) e dos Planos Municipais de Educação.
Grandes discussões entre grupos pró-família (cristãos e apoiadores da família tradicional) e militantes de movimentos LGBT marcaram as votações dos Planos Municipais de Educação em todo o país. Manifestantes (a favor e contra a proposta da ideologia de gênero) comparaceram às Câmaras Municipais, com cartazes e faixas para expressar seus posicionamentos.
Em vários municípios, os Planos Municipais só foram aprovados após a retirada do termo "gênero" de seus textos, invalidando assim a proposta da ideologia de gênero para as escolas.
Segundo o MEC, este novo comitê deve desenvolver políticas e subsídios para garantir o "direito à educação de qualidade, dentre outras ações, projetos e programas educacionais, com a promoção dos direitos relacionados às questões de gênero, e o enfrentamento das diversas formas de preconceito, discriminação e violência".
Teoria Queer
Recentemente, a filósofa conhecida por apoiar a ideologia gênero, Judith Butler esteve em São Paulo, ministrando uma palestra sobre o assunto.
Butler é conhecida por elaborar conceitos que levaram à criação da teoria queer e afirmou que "o debate sobre as questões de gênero é histórico".
"Agora, vai haver uma luta para colocá-lo de volta no plano de educação. Talvez eles vençam. Talvez eles vençam, talvez não vençam. Em outras palavras, vocês são parte de um debate historicamente em evolução nesse assunto. Esse não é o fim da história", disse ela.
Inconstitucionalidade
Meses atrás o promotor Sérgio Harfouche (MS) falou sobre inconstitucionalidade da ideologia de gênero. Segundo ele, a proposta já havia sido rejeitada em nível federal e seu retorno nos Planos Municipais de Educação não odebecem à hierarquia jurídica.
Confira esta explicação no vídeo abaixo:
O procurador Guilherme Schelb também alertou sobre o perigo existente na proposta da ideologia de gênero e os graves impactos sociais que a aprovação desta medida pode gerar futuramente.
Clique no vídeo abaixo para ver:
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