Confeitaria cristã se recusa a fazer bolo com personagens da Rua Sésamo em versão gay e leva processo

“Os confeiteiros servem os clientes gays o tempo todo, apenas não querem promover o casamento gay", disse Colin Hart, diretor do Instituto Cristão.

Fonte: Guiame, com informações de TelegraphAtualizado: quinta-feira, 19 de março de 2015 às 18:38
Egas e Becas, personagens da Rua Sésamo. (Reprodução/ Rex)
Egas e Becas, personagens da Rua Sésamo. (Reprodução/ Rex)

 

Personagens da Rua Sésamo Egas e Becas, abraçados, com a frase ‘apoie o casamento gay’: essa foi a descrição da encomenda de um bolo, feita pelo ativista gay Gareth Lee  à empresa Ashers Baking Company, na Irlanda. Por ser cristã, a empresa negou o serviço. E como esperado, o caso foi parar na justiça.

Aidan O'Neill, que foi contratado pelo Instituto Cristão e está em defesa da confeitaria, argumentou que da maneira com a ação se justifica, também seria correto forçar uma empresa de camisetas com uma proprietária lésbica a estampar frases de abominação contra o casamento do mesmo sexo, ou solicitar que um web designer ateu construa um site afirmando que o mundo foi feito por Deus em seis dias.

Depois do caso, uma proposta apresentada por membros do Partido Democrático Unionista (DUP), daria às empresas o direito de recusar a prestação de serviços que vão contra suas convicções religiosas. Os defensores afirmam que é necessário proteger a liberdade de crença, mas opositores dizem que seria nada mais do que uma discriminação legal contra os gays.

Daniel McArthur, gerente-geral da empresa, disse que seria equivalente a endossar a campanha para a introdução do casamento homossexual na Irlanda do Norte - a única parte do Reino Unido, onde ainda não é legal - e ir contra suas crenças cristãs tradicionalistas. 

"O cão de guarda da igualdade parece estar determinado a forçar as pessoas a usarem suas habilidades criativas para promover uma causa política que elas discordam. Os confeiteiros servem os clientes gays o tempo todo, apenas não querem promover o casamento gay", disse Colin Hart, diretor do Instituto Cristão.

 

 

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