Criada por ateus, ‘Igreja do Bacon’ se diz vítima de discriminação por não acreditar em Deus

 

A Igreja Unida do Bacon, com sede em Las Vegas, afirma ter sido “vítima de discriminação” por parte do Banco Wells Fargo, depois de serem impedidos de reconhecer firma para realizar um casamento na instituição. Fundada há cinco anos, a Igreja Unida do Bacon reúne 4 mil membros ateus e céticos em relação a Deus ou outras divindades.

O fundador da igreja, John Whiteside, acredita o reconhecimento da firma foi recusado por discriminação contra pessoas que não acreditam em Deus. Como resultado, Whiteside encerrou a conta na Wells Fargo, alegando que em outra unidade do banco, recebeu o reconhecimento de firma sem bloqueios.

"A Wells Fargo acredita que qualquer tipo de discriminação contra qualquer grupo ou base de cliente é errada, e negamos categoricamente as alegações trazidas pelo Senhor Whiteside", afirmou a empresa em nota.

A Igreja do Bacon foi fundada como forma de protesto pela “discriminação” contra ateus. O fundador Whiteside, piloto aposentado pela United Airlines, alega que a intenção da igreja não é tirar sarro das religiões, mas é uma maneira divertida de servir aos companheiros ateus e à comunidade.

Whiteside sabe que a Igreja de Bacon é ridicularizada pelas pessoas de fora, mas ele está bem com isso. "Nós gostamos de pessoas zombando de nós. Nós zombamos de nós mesmos", disse. "Isto não ofende ninguém."