Um grupo de "psicólogos, assistentes sociais, médicos, especialistas em ética médica e acadêmicos" que se identificam como "pró-gay" e "de esquerda", alertou que crianças vulneráveis estão passando por um recrutamento online e sendo influenciadas a acreditar / afirmar que são transgêneros, para que publiquem seus depoimentos nas mídias sociais.
"Estamos alarmados pela tendência entre os profissionais de saúde mental em aceitar o auto-diagnóstico de uma pessoa jovem como transgênero, com o mínimo estudo psíquico sobre isso", disse o grupo 'Youth Trans Critical Professionals' em seu site oficial.
"Em muitos casos, esses jovens passam a se identificar como transgêneros em sites de mídia social como o tumblr, reddit, ou YouTube, após participarem de farras. Há evidências de que os jovens vulneráveis estão sendo ativamente recrutados e treinados para afirmarem em tais sites que eles são transgêneros", acrescentou a organização.
O alerta emitido pelo grupo de médicos e psicólogos também sugeriu que outros fatores podem estar envolvidos nesse contexto, como ansiedade ou depressão.
"Em muitos casos, estes jovens podem estar sofrendo com problemas, tais como ansiedade ou depressão, que os tornam presas fáceis para as táticas 'cult-like' desses ativistas transgêneros on-line", apontou.
Como resultado desta situação, o grupo está agora expressando sua preocupação sobre as cirurgias de mudança de sexo e tratamentos hormonais em pessoas muito jovens, que possivelmente ainda não tenham certeza sobre sua decisão com relação à homossexualidade.
"Nossa preocupação é com relação a crianças e jovens. Nós sentimos que cirurgias desnecessárias e / ou tratamentos hormonais que não tenham segurança comprovada a longo prazo representam riscos significativos para os jovens. As políticas de incentivo - direta ou indiretamente - tais tratamento médico para os jovens que não são capazes de avaliar os riscos e os benefícios são altamente suspeitas, em nossa opinião", disse o grupo.
Os profissionais argumentam que devido à legislação em vários estados norte-americanos, que registrem ação dos terapeutas no processo de transição de gênero, profissionais de saúde mental são impedidos em alguns casos de explorar adequadamente os problemas subjacentes, que podem levar alguns jovens a acreditar de maneiera equivocada, que são transgêneros.
"Em vários estados, existe agora a legislação, que proíbe terapeutas de se envolverem na terapia de transição. Enquanto o sentimento por trás desta legislação parece louvável, em alguns casos, ela está sendo interpretada como algo que proíbe terminantemente, que os terapeutas explorem a identidade de gênero dos jovens que estão afirmando serem transgêneros", destacou o grupo em outro trecho do texto.
"Isso significa que não podemos perguntar o por quê, não podemos explorar as questões de saúde mental subjacentes, não podemos considerar a natureza simbólica da disforia de gênero e não podemos olhar para possíveis problemas de confusão, tais como uso de mídia social ou contágio social. Chegou o tempo para que profissionais da área de saúde mental e outros comecem a falar sobre este assunto", alertou o grupo.
Lulu, uma 'menina' transgênero, lê um livro em seu quarto em sua casa em Buenos Aires. (Foto: Reuters)
Ideologia de Gênero = Abuso Infantil
Em março, o Conselho Americano de Pediatria - uma organização nacional de pediatras e outros profissionais de saúde dedicados à saúde e bem-estar das crianças - pediu que legisladores e educadores rejeitassem todas as políticas que condicionam as crianças a aceitarem a identidade transgênero como normal. O grupo acrescentou que as tentativas de normalizar uma condição já classificada como uma doença mental configuram um abuso infantil.
"Condicionar crianças a acreditarem que uma vida de representação química e cirúrgica de mudança de sexo é normal e saudável, é um abuso", disse a organização.
"Endossar a discordância de gênero como normal, através da educação pública e políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando cada vez mais crianças a se internarem nas 'clínicas de gênero', onde serão medicadas com bloqueadores de puberdade. Estes lugares, por sua vez, praticamente garantem que eles vão 'escolher' uma vida de hormônios do sexo oposto, que podem ser cancerígenos e de outra forma tóxicos".
Ana Paula Valadão
A ideologia de gênero voltou a entrar em pauta com força nas mídias sociais, depois que a cantora e pastora Ana Paula Valadão decidiu se posicionar publicamente e criticou a nova campanha da C&A, propondo até mesmo um boicote à rede de lojas de roupas.
"Hoje decidi manifestar minha #SantaIndignação porque acredito que estão provocando para ver até onde a sociedade aceita passivamente a imposição da ideologia de gênero", disse.
"Que absurdo! Nós que conhecemos a Verdade imutável da Palavra de Deus não podemos ficar calados. Temos que #boicotar essa loja e mostrar nosso repúdio", afirmou.
Apesar da polêmica envolvendo os sucessivos ataques à líder de louvor, por suas declarações recentes, os perigos da ideologia de gênero já são citados há anos por defensores dos Direitos da Família, como a psicóloga Marisa Lobo.
"Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma 'norma imposta', 'compulsória'. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da 'Teoria Queer' de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade", alertou.
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