Desligado da maçonaria, Michel Temer fez parte da entidade por 14 anos

Michel Temer foi membro da maçonaria entre 2001 e 2015. Seu vínculo era com a Loja Simbólica Colunas Paulistas, no bairro Pinheiros, um dos mais nobres de São Paulo.

Fonte: Guiame, com informações de Zero HoraAtualizado: terça-feira, 17 de maio de 2016 às 16:40
Embora tenha se filiado a entidade por um longo período, Temer não chegou a ocupar cargos importantes. (Foto: Antonio Cruz / ABR)
Embora tenha se filiado a entidade por um longo período, Temer não chegou a ocupar cargos importantes. (Foto: Antonio Cruz / ABR)

Muito antes de assumir o cargo de presidente interino do Brasil, Michel Temer tem sido associado a uma suposta ligação ao satanismo. Os rumores se iniciaram durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2009, mas foram imediatamente esclarecidos pelo governante.

“Nunca frequentei nenhum centro espírita, nem participei de sessões da umbanda. Desde criança eu cresci com uma força cristã, sou católico”, afirmou Temer, na época. Por outro lado, a presença do governante na maçonaria sempre foi evidente.

De acordo com uma publicação do jornal Zero Hora, Temer foi membro da maçonaria por 14 anos, entre 2001 e 2015. Seu vínculo era com a Loja Simbólica Colunas Paulistas, no bairro Pinheiros, um dos mais nobres de São Paulo.

Embora tenha se filiado a entidade por um longo período, Temer não chegou a ocupar cargos importantes, nem tinha frequencia regular nos encontros por causa da atuação política. No entanto, sempre que possível, o governante fazia questão de marcar presença.

Temer ingressou na maçonaria no dia 4 de dezembro de 2001 como “aprendiz”, na época em que estava no quarto mandato de deputado federal. Um ano depois, em 10 de fevereiro de 2003, foi elevado ao posto de “companheiro”. Sua última graduação aconteceu no dia 4 de janeiro de 2004, quando foi promovido a “mestre” — embora nunca tenha ocupado funções eletivas na maçonaria.

Em 2015, em seu segundo mandato como vice-presidente, Temer solicitou o "Quite Placet", que representa o desligamento da entidade. Ele continua afastado até hoje, e não há registro de que tenha solicitado filiação em outra unidade da maçonaria.

Enquanto não se sabe o motivo de seu rompimento com a maçonaria, Temer tem tido uma grande aproximação com a bancada evangélica desde o início do processo do impeachment de Dilma

Logo após fazer seu discurso de posse como presidente interino em exercício, Temer recebeu em seu gabinete a visita de membros da bancada evangélica, que o cumprimentaram e oraram por ele.

Entre os membros da bancada presentes no momento, estiveram o presidente da Frente Parlamentar, deputado João Campos (PRB-GO), Roberto de Lucena (PV-SP), Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP). O pastor Silas Malafaia também foi convidado a participar do momento.

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