Em novas ameaças, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) apontou Portugal, Hungria, Inglaterra e Estados Unidos como futuros alvos de ataques, segundo informações divulgadas pelo Instituto de Pesquisa do Médio Oriente (MEMRI, em inglês) nesta segunda-feira (28).
"Hoje foi Bruxelas e o seu aeroporto, amanhã pode ser Portugal e a Hungria", disse o grupo extremista no dia 23 de março por meio de seu órgão de propaganda, o Al-Wafa.
Diante das ameaças, o MEMRI considerou dizer que "nenhuma nação europeia ou capital está a salvo de ataques". O instituto ainda traduziu o restante da mensagem difundida pelo EI:
"Viemos hoje com bombas, cintos explosivos e espingardas. Vamos mandar vocês para o inferno dentro de caixões. Sim, por Alá todo-poderoso, vamos atingir vocês nas discotecas, estádios, escolas, universidades, na terra, no mar, em todos os lugares. Vamos atacar militares, policiais, mulheres, homens, idosos, crianças. Não vamos deixar nenhum de vocês vivos", disse a mensagem.
No relatório do MEMRI, constam ainda mais duas mensagens: uma dirigida a Londres, na qual o grupo pretende transformar em uma "província" do califado e outra contra os Estados Unidos.
No texto, dirigido ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, o EI adverte que o que aconteceu em Paris e Bruxelas "foi só o começo".
"Com ajuda de Alá, os soldados do califado irão, em breve, invadir o coração de sua casa, Inglaterra, defensora da cruz, e mais tarde invadir a América, o tirano deste século e protetor dos judeus na Palestina. Com a ajuda de Alá, o futuro vai ser ainda mais amargo. A Europa vai viver um pesadelo que só vai emergir depois que a bandeira do Estado Islâmico voar em seu solo", diz a mensagem.
Na ameaça dirigida aos Estados Unidos, o grupo avisa que seu califado irá paralisar a "economia, o movimento nos aeroportos e no serviço de transportes".
"O medo e o terror irão entrar em seus corações. O Ocidente vai perceber que, desta vez, o poder do Estado Islâmico é real e que, com a ajuda de Alá, irá cair e ser derrotado pelo Estado Islâmico. Os seus aparatos de segurança serão incapazes de controlar a qualidade e precisão dos ataques", acrescenta a mensagem.
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