Escritor diz que Estado Islâmico está preparando o caminho para um "Messias Muçulmano"

Joel Rosenberg explicou que a maior ameaça que o mundo ocidental enfrenta não é a ascensão do Islã radical, mas sim o surgimento do "islã apocalíptico".

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015 às 17:35
Joel Rosenberg é escritor, colunista do New York Times e especialista em Oriente Médio
Joel Rosenberg é escritor, colunista do New York Times e especialista em Oriente Médio

Discursando na recente Convenção Nacional de Publicadores Cristãos Falando o escritor, colunista do New York Times e especialista em Oriente Médio, Joel Rosenberg explicou que a maior ameaça que o mundo ocidental enfrenta não é a ascensão do Islã radical, mas sim o surgimento do "islã apocalíptico".

Em um dos quatro debates sobre o Islã, travados na conferência que durou três dias em Nashville, Tennessee (EUA), Rosenberg, que foi o autor da série de livros best-seller "The Last Jihad" ("A Última Jihad"), criticou o governo Obama por se recusar a reconhecer a ameaça representada por terroristas extremistas radicais como um perigo do "islã radical".

Rosenberg continuou dizendo que, apesar de muitas pessoas sentirem que a ascensão de grupos terroristas radicais é uma das maiores ameaças para a América e os países ocidentais, a maior causa de preocupação no Ocidente deve ser o surgimento de dois Estados-nação - o Irã e o Estado Islâmico - com líderes que promovem uma "apocalíptica" marca do Islã focada na "aniquilação" dos Estados Unidos e de Israel.

"Nós não estamos simplesmente diante de uma ameaça do islamismo radical. Na verdade estamos diante de algo ainda pior", Rosenberg disse ao The Christian Post na última quarta-feira. "Nós enfrentamos a ameaça do islã apocalíptico. Pela primeira vez na história da humanidade, nós agora estamos diante de dois Estados-nação, cujos líderes são movidos por um tipo de teologia baseada no fim do mundo".

Rosenberg afirma que o propósito de o Irã de querer construir o seu programa de armas nucleares é para que ele possa um dia destruir Israel e os Estados Unidos a fim de preparar o caminho para a vinda do "Mahdi" (Messias islâmico).

"A República Islâmica do Irã é liderada por homens que acreditam que o fim do mundo está próximo e eles têm uma teologia islâmica xiita. É por isso que eles estão tentando construir um programa de armas nucleares", afirmou Rosenberg. "Por quê? Porque eles acreditam que o caminho para trazer a o Messias islâmico, o Mahdi ou o 12º Imam, é aniquilar Israel e os Estados Unidos. Isto não é apenasradical, é apocalíptico".

Embora o Estado islâmico, que apreendeu grandes áreas no Iraque e na Síria e tem grupos afiliados em vários países ao redor do mundo, atualmente não tenha a capacidade de construir um programa de armas nucleares, Rosenberg disse que o grupo militante não está à espera de adquirir armamento suficiente para trazer o apocalipse.

"O Estado Islâmico está tentando promover o reindo do o fim do mundo, ou califado, para que o Mahdi para venha governar. Eles não estão esperando - como fazem os iranianos - para construir armas genocidas. O Estado Islâmico está tentando trazer o genocídio dos 'infiéis' agora mesmo", disse

Considerando que o histórico tratado de armas nucleares entre os Estados Unidos e Irã poderia tomar forma, Rosenberg criticou Obama pela a possibilidade de que ele venha a "legitimar" e "legalmente ratificar" o programa nuclear iraniano.

No ano passado, Rosenberg encomendou uma pesquisa conduzida pelo instituto "McLaughlin & Associates", que constatou que 82% dos norte-americanos acham que o Irã usaria seu potencial nuclear para "aniquilar" Israel. A pesquisa também revelou que 68% dos americanos acham que o Irã vai usar armas nucleares para atacar os Estados Unidos.

"Isso mostra o nível de medo e também mostra que a nação não quer que o presidente faça um acordo que irá legitimar e legalmente ratificar a capacidade do Irã de continuar a trabalhar em seu programa nuclear", disse Rosenberg. "Isso é exatamente o que o país não quer".

 

 

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