Estado Islâmico alerta sobre novo ataque aos Estados Unidos, no estilo "11 de setembro"

O vídeo intitulado "Vamos queimar a América" não é o primeiro neste perfil - em janeiro, o grupo advertiu sobre a decapitação do presidente Barack Obama e os planos de transformar a América em uma província muçulmana.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 14 de abril de 2015 às 14:01
Em um vídeo recentemente publicado pela organização terrorista, o grupo afirmou que, independente do que os norte-americanos imaginam, a localização geográfica dos EUA não os deixa tão seguros.
Em um vídeo recentemente publicado pela organização terrorista, o grupo afirmou que, independente do que os norte-americanos imaginam, a localização geográfica dos EUA não os deixa tão seguros.

O grupo terrorista Estado Islâmico lançou recentemente um vídeo de 11 minutos, no qual adverte os Estados Unidos sobre o planejamento de outro ataque, como o de 11/09 (2001).

Os militantes disseram que a localização geográfica da América do Norte não vai trazê-los a segurança que os Estados Unidos acreditam ter e advertiu que um "exército jihadista está chegando".

O jornal "The Independent" observou que o vídeo intitulado "Vamos queimar a América" não é o primeiro neste perfil - em janeiro, o grupo advertiu sobre a decapitação do presidente Barack Obama e os planos de transformar a América em uma província muçulmana.

O Estado Islâmico conquistou territórios significativos no Iraque e na Síria e tem procurado expandir seu califado islâmico em toda a região. Os EUA e uma ampla coalizão de aliados, incluindo uma série de Estados árabes, já reagiram contra a ação do EI, com ataques aéreos aos alvos terroristas.

O vídeo mais recente adverte que a os EUA "acredita erroneamente que está segura por causa de sua localização geográfica".

"Assim, vocês percebem que invadem as terras muçulmanas, e acham que o exército da Jihad não vai chegar em suas terras", acrescentou a mensagem.

"Mas o 'sonho americano' de ter a segurança tornou-se uma miragem. Hoje não há segurança para todos os americanos no globo".

O porta-voz do EI no vídeo continuou: "Mas hoje, é hora de dar o troco, pela graça de Deus, hoje os mujahideen são muito mais fortes e têm mais recursos Assim, eles são capazes de queimar os Estados Unidos novamente..."

Os jihadistas lembraram ainda no vídeo, das várias decapitações de cidadãos norte-americanos que têm efetuado, incluindo a morte do jornalista James Foley.

O vídeo também expressa o orgulho por outros ataques extremistas islâmicos contra o Ocidente, incluindo os tiroteios em Paris em janeiro, realizados pelo atirador francês, nascido Amedy Coulibaly, e do canadense Michael Zehaf-Bibeau no Parlamento canadense, em 2014.

Grupos de direitos humanos e repórteres documentaram os abusos extensivos, realizadas pelo EI em uma base diária. Enquanto os homens têm sido rotineiramente decapitados em assassinatos em massa, muitas vezes gravados em vídeo, mulheres e crianças foram escravizadas, espancadas e estupradas.

No início desta semana, um trabalhador humanitário no Iraque revelou a história de uma menina da etnia de nove anos de idade (da etnia Yazidi), que havia sido estuprada por pelo menos 10 militantes, resultando em uma gravidez.

O Estado Islâmico tem como um dos principais alvos de sua destruição, as minorias religiosas, especialmente os cristãos.

Em fevereiro, o grupo terrorista divulgou um vídeo intitulado "uma mensagem assinada com sangue à Nação da Cruz", no qual ele mostrou as decapitações de 21 cristãos coptas que haviam sido sequestrados na Líbia.

Os jihadistas também sequestraram mais de 250 cristãos assírios, e estão pedindo US $ 30 milhões por a sua libertação.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições