Enquanto o genocídio contra os cristãos e outras minorias se intensifica no Oriente Médio, grupos de defesa estão pressionado a Organização das Nações Unidas a fazerem mais para intervir na situação.
Em março deste ano, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry declarou oficialmente que os cristãos e outras minorias no Oriente Médio estão enfrentando o genocídio praticado por grupos terroristas, como o Estado Islâmico. No entanto, grupos como o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) estão pressionando as autoridades para que mais seja feito para ajudar aqueles que estão sendo perseguidos.
De acordo com o site internacional 'Christian Post', o ACLJ escreveu uma carta para Kerry, agradecendo a sua declaração que reconhece o genocídio praticado pelo Estado Islâmico contra as minorias religiosas, mas também convidou os EUA a tomar várias outras medidas para ajudar a avançar no apoio às vítimas.
Entre essas medidas, estão as seguintes propostas:
1) pressionar a Organização das Nações Unidas a também declarar que as atrocidades em curso cometidas pelo Estado Islâmico e grupos associados a eles constitui genocídio
2) A comunicação com todos os escritórios competentes das Nações Unidas para alcançar esse objetivo
3) Fazer o que estiver ao seu alncance para mobilizar a comunidade internacional a tomar medidas rápidas e decisivas.
Em sua carta a Kerry, o ACLJ detalha como Estado Islâmico tem atacado as minorias cristãs e iáziges, forçando esses grupos a pagar o imposto abusivo, conhecido como 'jizya', destruindo suas casas e locais de culto e até mesmo praticando execuções brutais, que envolvem práticas de tortura e humilhações em público.
A carta adverte que medidas devem ser tomadas, porque a população cristã do Oriente Médio está diminuindo rapidamente, seja por causa dos assassinatos em massa ou pelas fugas dos residentes para outros países.
O ACLJ espera que sua carta possa influenciar o debate na reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, no próximo mês de Junho (2016).
O grupo também lançou uma petição para defender os cristãos do genocídio praticado pelos grupos terroristas. O documento online já recebeu mais de 125.000 assinaturas.
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