Estado Islâmico obriga prisioneiros a se ajoelharem sobre bombas, para depois detoná-las

Segundo o EI, os homens executados teriam cometido "crime de apostasia" - o que no caso, significa renunciar à fé islâmica.

Fonte: Guiame, com informações do Daily MailAtualizado: terça-feira, 11 de agosto de 2015 às 15:20

Terroristas do Estado Islâmico levam prisioneiros vendados em campo aberto, para ajoelharem-se sobre bombas (Foto: Reprodução)

O Estado Islâmico (EI) divulgou na última segunda-feira (10), um vídeo no qual registram a morte de mais 10 prisioneiros no Afeganistão. Porém nestas imagens, o grupo terrorista obriga os prissioneiros a se ajoelharem sobre bombas, antes de detoná-las.

Segundo o EI, os homens executados teriam cometido "crime de apostasia" - o que no caso, significa renunciar à fé islâmica.

Os prisioneiros foram vendados e tiveram suas mãos amarradas. Depois foram levados um campo aberto, onde tinham sido enterradas as bombas.

Entre as vítimas, também havia condenados por ajudar o governo afegão contra a insurgência de longa data no país conturbado.

O vídeo segue o "padrão" de produções anteriormente publicadas pelo grupo terrorista, com um tipo de "roteiro", como se fosse algo realmente ensaiado. Porém neste caso, alguns militantes surpreendem por não se importarem em mostrar seus rostos.


Prisioneiros são posicionados no local onde as bombas estão enterradas (Foto: Reprodução)


Perseguição religiosa
O Estado Islâmico tem chocado o mundo com a exposição de suas atrocidades, executando milhares de pessoas - entre elas, grande parte de cristãos - e expondo imagens destas mortes, como se fossem motivo de orgulho para o grupo.

Com o desejo de estabelecer o seu califado (governo unificado), o grupo invade cidades e vilarejos, obrigando seus moradores a declararem a fé islâmica e aceitarem as novas leis impostas pelo grupo. Os que se negam a seguir tais ordens são condenados à morte.

As ações do EI têm levantado debates sobre temas relacionados aos Direitos Humanos, como Liberdade Religiosa.

Além de recrutar crianças e adolescentes para o seu "exército" em diversos países, a organização terrorista ainda se beneficia com o comércio de escravas sexuais, com idades que vão de 9 a 50 anos.

Neste contexto, as estratégias de combate ao terrorismo caminham entre diálogo e intervenções militares.

O novo vídeo surge como mais uma das inúmeras provas de que o Estado Islâmico está engajado em desenvolver sua reputação brutal e intimidar governos que queiram detê-lo.

 

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