O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos dois ataques ocorridos em Bruxelas na manhã desta terça-feira (22), segundo informações do jornal egípcio Al Watan.
O grupo ainda afirmou irá realizar "outras operações na Europa" em texto divulgado pela agência de notícias dos jihadistas, Amaq News Agency
"Em um comunicado publicado na plataforma Telegram, o Daesh [EI] afirmou que esta operação foi baseada em uma planificação e atuação em grande velocidade sem fornecer, no entanto, detalhes dos procedimentos", escreveu o portal egípcio.
Pelo menos 34 pessoas morreram e 136 ficaram feridas nas explosões que ocorreram no aeroporto de Zaventem e na estação de metrô de Maalbeek. No entanto, o número de vítimas ainda é incerto e não para de aumentar.
Após os atentados, todas as estações de metrô foram esvaziadas pelas autoridades, e o deslocamento de trens e ônibus foram suspensos em Bruxelas. O aeroporto também foi esvaziado e fechado para pousos e decolagens. A polícia bloqueou todas as vias de acesso ao complexo.
As autoridades recomendam que os contatos sejam feitos por meio das redes sociais, já que o sinal de celular está prejudicado nesse momento. As ligações telefônicas devem ser deixadas apenas para emergências, e os deslocamentos nas ruas devem ser evitados.
Contra-ataque
As explosões aconteceram quatro dias após a prisão de Salah Abdeslam, em Bruxelas. Ele é o principal suspeito dos ataques terroristas promovidos em Paris pelo Estado Islâmico, em novembro de 2015.
Outro suspeito foi morto após a invasão de um apartamento, em uma busca iniciada pela polícia belga desde o início da semana passada. Na segunda-feira (21), a polícia divulgou a identidade de mais um suspeito de envolvimento com os ataques: Najim Laachraoui, um homem de 24 anos.
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