"Eu não os vejo como bons muçulmanos", diz militante que abandonou o Estado Islâmico

Mohamad Jamal Khweis, um norte-americano de 26 anos, relatou que foi influenciado por uma mulher a juntar-se ao Estado Islâmico, mas acabou se arrependendo rapidamente de sua decisão.

Fonte: Guiame, com informações da Fox NewsAtualizado: sábado, 19 de março de 2016 às 15:36
Mohamad Jamal Khweis é um cidadão norte-americano, tem 26 anos de idade e se rendeu às forças curdas, depois de se arrepender de ter se juntado ao Estado Islâmico, em Mosul. (Imagem: Fox News / Reprodução)
Mohamad Jamal Khweis é um cidadão norte-americano, tem 26 anos de idade e se rendeu às forças curdas, depois de se arrepender de ter se juntado ao Estado Islâmico, em Mosul. (Imagem: Fox News / Reprodução)

Um americano que se juntou ao Estado Islâmico em janeiro, acabou desertando do grupo terrorista e afirmou que ele "fez uma má decisão" em juntar-se a eles.
 
Segundo a FoxNews relatou na última sexta-feira (18), Mohamad Jamal Khweis, um norte-americano de 26 anos, do estado da Virginia, decidiu juntar-se ao Estado Islâmico com o incentivo de uma mulher não identificada que ele conheceu na Turquia, durante uma viagem.
 
"Nós passamos algum tempo juntos, e ela disse que ela era de Mosul, no Iraque", contou Khweis.
 
Ele decidiu ir com a mulher para Mosul e juntar-se ao Estado Islâmico. No entanto, acabou se arrependendo logo de sua decisão.
 
"No caminho eu me arrependi [de minha decisão]. Eu já queria voltar para casa depois que as coisas não deram mais certo e me vi naquele ambiente", disse.
 
Khweis passou um mês com a organização terrorista em Mosul, antes de decidir que precisava sair dali. Ele encontrou um homem disposto a ajudá-lo a chegar à fronteira da Turquia, onde ele acabou se rendendo às forças curdas.

O homem não apontou quaisquer outras razões pelas quais ele acabou se juntando ao Estado Islâmico, além de suas interações com a mulher não identificada.
 
Quando questionado se ele teria uma mensagem para o povo americano com base em sua experiência, ele não hesitou em alertar sobre a maldade que impera nos locais dominados pelo Estado Islâmico.

"A vida em Mosul é realmente muito ruim. As pessoas que controlam Mosul não representam uma religião. O 'Daesh' [termo em árabe usado para se referir ao Estado Islâmico] não representa uma religião. Eu não os vêjo como bons muçulmanos".

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