"Foi obra de Deus", diz empreiteira sobre desabamento de ponte na Índia

Pelo menos 18 pessoas morreram e acredita-se que 100 ainda estejam soterrados, após o desabamento da ponte em Calcutá.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: sexta-feira, 1 de abril de 2016 às 19:15
Acredita-se que pelo menos 100 pessoas ainda estejam presas sob os escombros, muitas delas com ferimentos graves.
Acredita-se que pelo menos 100 pessoas ainda estejam presas sob os escombros, muitas delas com ferimentos graves.

O desabamento de um viaduto em Calcutá (Índia), que matou pelo menos 18 pessoas na última quinta-feira (31), teria sido um "ato de Deus", de acordo com a diretoria da empreiteira responsável da obra.

Acredita-se que pelo menos 100 pessoas ainda estejam presas sob os escombros, muitas delas com ferimentos graves.

O viaduto, que estava em construção desde 2009, próximo ao parque Girish, entrou em colapso na manhã da última quinta-feira. Após concluída, estrutura de mais de 100 metros de comprimento iria ajudar a diminuir os engarrafamentos da cidade.

"Não é nada, além de um ato de Deus. Isso nunca havia acontecido conosco em 27 anos", disse K. Panduranga Rao, um alto funcionário do grupo IVRCL, que tem sede na cidade indiana de Haiderabade.

Um vídeo que foi ao ar nos canais de TV mostraram uma cena das ruas com dois riquixás (meio de transporte usado como um tipo de taxi no país) e uma multidão de pessoas passando pela área do viaduto, quando repentinamente uma massa de concreto cai e por pouco não atinge carros de pessoas que estavam presas em um engarrafamento.

O exército e a agência nacional de solução para desastres juntaram-se em uma força-tarefa para uma operação de resgate, o que tem sido prejudicado por dificuldades na obtenção de ambulâncias e outros veículos próximos ao local.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que está visitando os Estados Unidos, expressou suas condolências às vítimas.

A ministra-chefe Mamata Banerjee, cujo partido de centro-esquerda está buscando a reeleição no estado de Bengala Ocidental no próximo mês, correu para o local.

"Vamos tomar todas as medidas para salvar as vidas daqueles que ainda estão presos sob os escombros do viaduto que desabou. O resgate é a nossa prioridade", disse ela.

Banerjee, de 61 anos, disse que os responsáveis ​​pelo desastre não seriam poupados. No entanto, ela mesma foi confrontada com perguntas sobre o projeto de construção da ponte que tem sido afetado por atrasos e temores de segurança.

Um jornal noticiou em novembro passado que Banerjee queria que a construção do viaduto - já com cinco anos de atraso - fosse concluída até fevereiro (2016) e houve acusações de que as obras tenham sido "apressadas".

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