França inicia ataques aéreos contra o Estado Islâmico, na Síria

O governo francês disse que os ataques foram realizados utilizando informações coletadas durante voos de reconhecimento - feitos meses atrás - e lançados em coordenação com seus parceiros.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: domingo, 27 de setembro de 2015 às 18:17

Militantes do Estado Islâmico participam de um desfile militar nas ruas da província de Raqqa, ao norte da Síria (Reuters)

A França iniciou na madrugada deste domingo (27), seus ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na Síria, em um esforço para conter a crescente presença do grupo terrorista no local.

"Nosso país confirma assim o seu compromisso firme para lutar contra a ameaça terrorista representada por Daesh [um dos nomes pelo qual o Estado Islâmico é chamado na Síria]. Vamos atacar cada vez que a nossa segurança nacional estiver em jogo", disseram governo francês em um comunicado.

A França - que até agora tem participado de greves no Iraque - iniciou a realização de voos de reconhecimento sobre a Síria no início deste mês (setembro / 2015), com o objetivo de coletar informações sobre as localizações das bases do Estado islâmico.

O governo francês disse que os ataques foram realizados utilizando informações coletadas durante esses vôos de reconhecimento e foram lançados em coordenação com seus parceiros.

A França também pediu uma "solução global" para a crise na Síria, dizendo que apoiou a iniciativa do enviado especial da ONU Staffan de Mistura's para trabalhar em pela transição política no país.

"Populações civis devem ser protegidas de todas as formas de violência, exercida pelo Estado Islâmico e outros grupos terroristas, mas também dos bombardeios mortais que acontecem", disse o atual presidente da Síria, Bashar al-Assad.

"Mais do que nunca, é urgente a criação de uma transição política que reúne elementos do regime e da oposição moderada".

O Ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse neste sábado que Bashar al-Assad não poderia desempenhar qualquer papel em uma transição política, porque isso não teria credibilidade para o povo sírio, depois de tantas mortes durante o seu governo.

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