Governo Trump suspende financiamento de pesquisas com partes de fetos abortados

Anúncio feito nesta quarta-feira diz que a intenção é acabar com os contratos do governo financiados pelos contribuintes.

Fonte: Guiame, com informações do Live ActionAtualizado: quinta-feira, 6 de junho de 2019 às 18:28
Feto de 16 semanas. (Foto: Reprodução/Live Action)
Feto de 16 semanas. (Foto: Reprodução/Live Action)

A administração Trump anunciou nesta quarta-feira (05) sua intenção de acabar com os contratos do governo financiados pelos contribuintes com a Universidade da Califórnia-San Francisco (UCSF), que usa os corpos de crianças abortadas para realizar várias pesquisas.

Segundo o Departament of Health and Human Services (HHS), o objetivo do governo federal é buscar uma pesquisa mais ética.

“Promover a dignidade da vida humana desde a concepção até a morte natural é uma das principais prioridades da administração do presidente Trump”, afirmou o comunicado do HHS.

A medida segue investigações secretas do Centro de Progresso Médico (CMP), expondo como a Planned Parenthood, agência que realiza abortos nos Estados unidos, fazia negócios com agências de aquisição de tecidos fetais.

O anúncio também acontece depois que 74 membros do Congresso enviaram uma carta ao secretário Alex Azar pedindo uma moratória do HHS para financiar pesquisas que usam partes do corpo de bebês abortados.

Segundo relatos feitos pela Live Action News, recentemente um laboratório da Universidade da Califórnia financiado pelo governo erroneamente procurou obter partes do corpo fetal abortadas da CMP.

A nova decisão faz cinco mudanças específicas:

- Não renovação do contrato de partes do corpo fetal abortado da UCSF;
- Proibição de novas aquisições de partes de corpo abortadas para pesquisa intramural no HHS (FDA NIH). No ano fiscal de 2019, estimava-se que o NIH tenha gastado US$ 120 milhões para isso;
- É permitida a pesquisa extramural com partes dos corpos fetais abortadas, mas pesquisa nova ou a ser renovada deve obter aprovação do comitê de ética;
- HHS aumentará sua alocação de US$ 20 milhões em financiamento para encontrar alternativas à pesquisa usando partes do corpo fetal humanas abortadas;
- O HHS iniciará um processo de elaboração de regras para salvaguardas de integridade de programas para pesquisas extramuros que utilizem partes do corpo fetal humano abortadas.

‘Não salvam vidas’

Um editorial conjunto do deputado Jim Banks e David A. Prentice, vice-presidente e diretor de pesquisa do Charlotte Lozier Institute, publicado recentemente no Washington Examiner, afirma que a pesquisa do NIH usando partes do corpo fetal não está produzindo pesquisas que salvam vidas.

“Ensaios clínicos controlados com transplantes de tecido fetal revelaram resultados ‘trágicos, catastróficos’. O NIH não financiou nenhum ensaio de tecido fetal em mais de uma década, mas aproximadamente US$ 100 milhões de dinheiro do contribuinte são destinados a experimentos científicos básicos usando tecido fetal abortado”, diz o editorial.

O texto continua dizendo que “esse dinheiro seria muito melhor gasto em pesquisa ética, com chances consideravelmente melhores de sucesso, como o uso de células-tronco adultas que são obtidas sem a destruição do doador”.

De acordo com a opinião dos autores do editorial, “as células-tronco adultas se tornaram o padrão-ouro para o tratamento [com esse tipo de material humano], produzindo centenas de benefícios documentados e foram usadas para tratar quase 2 milhões de pacientes”.

O Live Action News documentou a longa história do governo de financiar pesquisas utilizando crianças abortadas, incluindo contratos com a Agência de Proteção Ambiental. Links para essa importante série histórica estão abaixo:

Além de reprimir os dólares dos contribuintes que financiam as pesquisas atuais, o HHS observou que planeja continuar a se concentrar em pesquisas mais éticas e “analisar se existem alternativas adequadas ao uso de tecido fetal humano de abortos eletivos em pesquisa financiada pelo órgão federal”.

 

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