Grupos cristãos respondem a ações pró-LGBT nas escolas e criam o "Dia do Diálogo", nos EUA

A iniciativa surgiu como forma de responder ao "Dia do Silêncio", promovido pelo movimento LGBT dos EUA, em escolas públicas, dede 1996.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 17 de abril de 2015 às 15:00
Pulseiras promocionais do "Dia do Diálogo" trazem também um convite: "Vamos conversar?"
Pulseiras promocionais do "Dia do Diálogo" trazem também um convite: "Vamos conversar?"

Vários grupos conservadores estão oferecendo diversas respostas ao evento anual com temátias LGBT, conhecido como o "Dia do Silêncio", que tem ações realizadas geralmente às sextas-feiras em escolas públicas dos EUA. Neste ano de 2015, a ação está sendo realiza nesta sexta-feira (17).

Ao invés de manter seus filhos em casa, muitos pais têm apoiado a criação do "Dia do Diálogo", com a organização de grupos cristãos, às quintas-feiras nas escolas e incentiva alunos cristãos a compartilharem seus pontos de vista cristãos sobre ética sexual.

Realizado no mês de abril, o "Dia do Silêncio" é defendido pelo movimento LGBT dos EUA e possui uma taxa de adesão de centenas de milhares de pessoas.

"O 'Dia do Silêncio' é uma das maiores ações lideradas por estudantes do país, com a participação de uma média de 8.000 escolas, faculdades e universidades... Esta ação liderada por alunos é tranquila, mas poderosa e aumenta a consciência sobre o efeito de silenciamento diante da intimidação, assédio e discriminação anti-LGBT", observa a organização em um comunicado à imprensa norte-americana.

Enquanto o dia do silêncio acontece nesta sexta-feira (17), o grupo conservador cristão chamado "Foco na Família" vai realizar o "Dia do Diálogo", em resposta ao evento LGBT, também em escolas públicas dos EUA, na próxima quinta-feira (23).

Candi Cushman, analista de educação no grupo "Foco na Família" e facilitador para o "Dia do Diálogo" disse ao site Chistian Post que o evento é destinado a trazer uma perspectiva cristã para questões atuais polêmicas.

"Se é o Dia do Silêncio - ou outro dos muitos, e cada vez mais frequentes esforços para endossar uma forma de ativismo sexual nas salas de aula -, muitas vezes, estas questões são promovidos de forma unilateral, fazendo com que estudantes cristãos se vejam profundamente marginalizados por suas declarações de fé", disse Cushman.

"Então, esta é uma resposta no sentido de que o 'Dia do Diálogo' quer garantir que os alunos cristãos têm um lugar à mesa e igual oportunidade de partilhar a sua perspectiva de uma maneira amorosa e respeitosa".

Cushman também disse ao Chistian Post que, em vez de estudantes estarem envolvidos pelo silêncio "nós acreditamos que é importante incentivar o diálogo aberto".

"Nós sinceramente acreditamos que a verdade vem à superfície quando as conversas honestas e uma livre troca de idéias estão autorizadas a acontecer", destacou.

O primeiro "Dia do Silêncio" foi realizado na Universidade do Estado da Virginia, em 1996.

Outros grupos conservadores, incluindo, por exemplo "Concerned Women for America" ("Mulheres Preocupadas com a América") criticaram os motivos por trás do "Dia do Silêncio".

Em uma coluna escrita para o veículo de comunicação "Breitbart" e publicada na semana passada, a presidente do grupo, Penny Nance argumentou que, se alguém está sendo humilhado em silêncio são os críticos do movimento de "direitos dos homossexuais", e não os jovens LGBT.

"À luz de tudo o que sabemos hoje, como os radicais pró-LGBT estão intimidando os cristãos em silêncio, é quase cômico ouvir que esta propaganda ainda está sendo vendida para os nossos filhos", escreveu.

O Dia do Silêncio e os eventos que estão sendo realizadas em resposta trazem à mesa, debates sobre o casamento homossexual e também sobre liberdade religiosa.

 

 

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