Homem escapa da morte por congelamento e médico diz ter sua "fé renovada"

Quando foi encontrado coberto pela neve à beira de uma estrada, Justin Smith chegou a ser dado como morto até mesmo pelo próprio pai, mas um médico acreditou que ainda poderia ajudá-lo a voltar à vida.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: terça-feira, 26 de janeiro de 2016 às 11:02

Todo mundo achava que ele já estava morto quando o encontraram coberto de neve, sem pulsação, sem pressão arterial e com o corpo congelado, que já estava ganhando uma coloração azul e se assemelhando a "um bloco de concreto". Mas, a fé de um médico de 26 anos de idade ajudou Justin Smith da Pensilvânia a sobreviver milagrosamente e voltar a apresentar reações em seu corpo.

Smith tinha saído para beber com alguns amigos na noite anterior e só foi encontrado no dia seguinte, ao lado de uma estrada, com a maior parte de seu corpo coberto pela neve a uma temperatura de de -20°C, segundo relatos da 'WND'.

"Ao vê-lo naquela condição, não havia esperança", disse o pai de Justin, Don, que encontrou seu filho ao lado de uma estrada em Allentown, Pensilvânia. "Eu pensei: 'Ele está, você sabe, morto".

Don até chamou sua esposa, já em lágrimas para dizer a ela: "Justin está morto", recordando o incidente que ocorreu em fevereiro de 2015.

As equipes de emergência chegaram ao local, mas eles também não conseguiram detectar quaisquer sinais vitais do homem que tinha sido encontrado exposto a temperaturas abaixo de zero para cerca de 12 horas.

Toda a esperança parecia perdida, mas o Dr. Gerald Coleman, do departamento médico de emergência, em Lehigh Valley Hospital, sentiu que Justin ainda estava vivo.

"Meu pensamento clínico é muito simples: você tem que estar quente para estar morto", disse Coleman. "Algo dentro de mim dizia: 'eu preciso dar uma chance a essa pessoa".

Coleman instruiiu os paramédicos a começarem com os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar em Justin. Eles passaram a realizar compressões no corpo congelado de Justin por duas horas. Isto não pareceu funcionar na primeira vez, já que seu corpo permaneceu congelado.

"Sabíamos que precisávamos de um grande, grande milagre", disse a mãe de Justin, Sissy Smith.

Graças ao poder da oração, que este "grande, grande milagre" veio, quando Justin foi levado para o hospital.

Os médicos o colocaram Justin em um sistema de oxigenação e o ligaram a uma máquina extracorpórea para que pudesse se aquecer e receber oxigênio para o sangue dele. Justin conseguiu se aquecer e seu coração começou a bater por conta própria.

A equipe médica ainda estava preocupada com o cérebro de Justin, que tinha sido privado de oxigênio por muitas horas. Normalmente, as células cerebrais começam a morrer depois de apenas alguns minutos sem oxigênio.

Neurologistas não encontraram sinais de atividade cerebral em exames iniciais, enquanto Justin estava em coma.

O Dr. John Castaldo admitiu que tinha "pouca esperança" com relação às possibilidades do paciente. No entanto, depois de alguns dias, os testes começaram a mostrar que seu cérebro estava se recuperando.

"Ficamos exultantes", disse Castaldo. "Acreditávamos que havia um milagre se desdobrando diante de nós".

Algumas semanas mais tarde, Justin finalmente acordou e tornou-se plenamente consciente do que estava acontecendo à sua volta. Ele acabou perdendo os dedos dos pés e dois dedos mínimos por causa do incidente e a exposição a temperaturas muito baixas por tanto tempo.

Hoje, quase um ano depois, o "homem congelado" está de volta ao seu cotidiano. Justin voltou à faculdade em Penn State para terminar a sua licenciatura em psicologia.

"Quando você olha e avalia cientificamente o que aconteceu com Justin, foi realmente difícil imaginar que qualquer um na Terra poderia sobreviver a isso", disse Castaldo.

"As coisas acontecem por uma razão. Isso simplesmente renovar a minha fé e a razão pela qual eu faço o que eu faço todos os dias", acrescentou Coleman.

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