Em 25 de junho, Federica Mogherini, representante das Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia, afirmo em discurso que "o islã político é uma parte firme do futuro da Europa"
Levando em conta os ataques violentos dos extremistas islâmicos em países como França, Tunísia e Kuwait, a afirmação causou consternação nos europeus.
E Federica explicou sua declaração e forma de pensar. “Eu não tenho medo de dizer que o islã político deve fazer parte do cenário. A religião também desempenha seu papel na política - nem sempre para o bem, nem sempre para o mal. Religião pode ser parte do processo. O que faz a diferença é se o processo é democrático ou não", pondera.
Anteriormente, ela já havia falado a respeito da influência do islã na história da Europa e até ressaltado a presença dele no futuro europeu também.
Pensar que o islã político é menos ameaçador do que grupos jihadistas, como o Estado Islâmico, por exemplo, é um erro. Mais errado ainda é acreditar que um processo democrático, que sofre ameaça de extremistas, vá melhorar com a participação do islamismo político.
“É evidente que eles vão se aproveitar do sistema democrático para alcançar os seus objetivos, incluindo a aplicação da Sharia, que é a lei islâmica”, acrescenta Federica.
A aplicação da Sharia é também o grande objetivo dos jihadistas islâmicos. Motivo das grandes perseguições aos cristãos em países como a Síria.
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