Líder do Estado Islâmico no Iraque é morto durante ataque aéreo

Abu Waheeb chegou a ser relacionado em uma lista de mortos anteriormente por meios de comunicação do Iraque, mas esta foi a primeira vez que o Pentágono confirmou a morte do terrorista.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 10 de maio de 2016 às 17:00
Abu Waheeb já integrou a Al-Qaeda e havia se filiado ao Estado Islâmico. (Foto: Live - AV)
Abu Waheeb já integrou a Al-Qaeda e havia se filiado ao Estado Islâmico. (Foto: Live - AV)

O líder do Estado Islâmico na província de Anbar, no Iraque, foi morto em um ataque liderado pelos Estados Unidos. A informação foi confirmada por um porta-voz do Pentágono, na última segunda-feira (9).

Abu Waheeb morreu com outros três terroristas, quando seu veículo foi atingido perto da cidade de Rutba, no oeste do Iraque, no dia 6 de maio.

"A liderança do Estado Islâmico tem sido duramente atingida pelos esforços da coalizão e este é outro exemplo disso", disse o porta-voz Peter Cook. "Está perigoso ser um líder do EI no Iraque e na Síria nos dias de hoje. Afirmamos isso por boas razões".

Abu Waheeb foi falsamente relacionado em uma lista de mortos anteriormente por meios de comunicação do Iraque, mas esta foi a primeira vez que o Pentágono confirmou a morte do líder.

O líder terrorista era um ex-militante da Al-Qeada e já apareceu em uma série de vídeos de execução do Estado Islâmico, segundo informações passadas por Cook.

A província de Anbar tem sido amplamente controlada pelo EI, desde 2014. No entanto os esforços da coalizão norte-americana fizeram com que um número de cidades fossem resgatadas do domínio do grupo terrorista, incluindo Ramadi e Hit.

A morte do líder Waheeb pode prejudicar a capacidade do Estado Islâmico em executar operações na província, disse Cook.

"Nós o vemos como um líder significativo na para o Estado Islâmico de forma geral, e não apenas na província de Anbar", disse ele. "Removê-lo do campo de batalha é um significativo passo adiante".

Waheeb nasceu em 1986 e foi descrito como uma estrela em ascensão nas fileiras do Estado Islâmico. O ex-estudante de ciência da computação foi preso pelas forças dos EUA em 2006, quando ainda era um membro da Al-Qaeda. No entanto, ele escapou da prisão em 2012, de acordo com a BBC.

Ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos atingiram um grande número de membros do Estado Islâmico e alguns líderes importantes nos últimos meses. No entanto, o grupo ainda controla grande parte da sua fronteira de abrangência - o que chamam de "califado" - e tem inspirado afiliados globais.

O grupo também já provou que é capaz de orquestrar ataques externos mortais, como os que mataram 32 pessoas em Bruxelas, no dia 22 de março.


Perseguição religiosa
As minorias religiosas - como os cristãos - também estão no alvo do Estado Islâmico, que tem praticado genocídio, por meio das mais diversas atrocidades contra esses grupos, no Oriente Médio e por meio de seus afiliados na África, Paquistão, Indonésia e Filipinas.

 

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