Mais de 3.500 civis foram mortos por guerra no Afeganistão em 2015

O Afeganistão é o quarto país que mais sofre perseguição religiosa, de acordo com dados do Ministério Portas Abertas.

Fonte: Guiame, com informações da AFPAtualizado: segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016 às 13:00
Patrulha posa para foto em Qila-e Panja, na região fronteiriça do corredor de Wakhan, extremo leste do Afeganistão. Imagem: The New York Times
Patrulha posa para foto em Qila-e Panja, na região fronteiriça do corredor de Wakhan, extremo leste do Afeganistão. Imagem: The New York Times

Por causa da guerra no Afeganistão, um total de 3.545 civis morreram e 7.457 ficaram feridos. Este é o pior saldo desde 2009, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a conduzir uma contagem anual de mortos. A organização informou no último domingo, 14, por meio de um relatório da ONU divulgado em Cabul que o número de 11.002 vítimas civis representa um aumento de 4% em relação a 2014.

Ainda de acordo com os dados, em 2015 de cada quatro vítimas, uma era criança, o que representa um aumento de 14% em um ano. Além disso, uma de cada dez vítimas foi uma mulher e isso mostra um aumento de 37%. "O mal infligido aos civis é totalmente inaceitável", ressaltou o diplomata sul-africano Nicholas Haysom, representante especial da ONU no Afeganistão desde setembro de 2014.

"Apelamos a todos aqueles que infligem sofrimento ao povo afegão a tomar medidas concretas para proteger os civis e acabar com as mortes e mutilações", pontuou Haysom. Os ataques e combates em áreas povoadas são a principal causa de mortes entre os civis. O relatório destaca as incursões dos talibãs nos centros urbanos, em particular os ataques na cidade de Kunduz (norte) em setembro e outubro.

Sofrimento dos Cristãos

O Afeganistão é o quarto país que mais sofre perseguição religiosa, de acordo com dados do Ministério Portas Abertas. Ao nascer o afegão se torna obrigatoriamente muçulmano. Seguir a Cristo no país é extremamente difícil, pois não existem igrejas. Por isso, os cristãos perseguidos se reúnem secretamente em pequenos grupos. Além disso, o Talibã e Estado Islâmico brigam por territórios locais.

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