Mais de 3.200 pessoas de 98 igrejas parceiras se juntaram a um evento de oração presencial e online no sábado (26) para orar pelas escolas, estudantes e professores da cidade de San Diego, na Califórnia (EUA).
Este foi o segundo encontro de oração do movimento “We Pray San Diego” — o primeiro aconteceu em junho, quando cristãos intercederam pela cura da Covid-19 e pelas tensões raciais no país. Quase 2.000 pessoas compareceram ao evento presencialmente, enquanto o restante se uniu a eles online.
“Curiosamente, não tivemos nenhuma grande agitação civil em nossa cidade. Isso é um resultado direto? Talvez não. Mas acho que parte disso pode ser atribuído ao fato de que pessoas de fé estavam orando”, disse Daryl Nuss, de 71 anos, líder do We Pray San Diego, em entrevista ao The Christian Post.
Durante o evento, Nuss e outros participantes oraram por uma hora enquanto acompanhavam em seus celulares um guia de oração fornecido pelo pastor Miles McPherson, da Rock Church, com 19.000 membros em San Diego.
Em julho, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciou que as escolas na lista de observação da Covid-19 deveriam permanecer fechadas, incluindo San Diego. Por causa disso, as aulas continuam sendo lecionadas virtualmente.
A reunião de oração de sábado foi construída em anos de trabalho ao lado das escolas de San Diego, segundo Nuss. Nos últimos oito anos, as igrejas construíram um relacionamento com escolas locais através de programas de conscientização sobre drogas.
Participantes do We Pray San Diego no colégio Chula Vista . (Foto: SD Rock/Angie White)
“Temos um verdadeiro vínculo de confiança”, disse ele. “Isso não aconteceu do nada”.
Oração pelo futuro
Outro líder do evento, o pastor Abel Isaac Ledezma, do Centro Familiar Cristão, disse que os intercessores oraram pela escola, educação, professores, diretores, alunos e o sistema educacional.
“Basicamente, estávamos orando por nosso futuro”, disse Ledezma. “Eu senti que era muito necessário”.
Os pastor revelou que o ajuntamento pacífico dos membros das igrejas surpreenderam as pessoas que passavam nas escolas.
“Eles ficaram um pouco confusos porque estão acostumados a ver pessoas com placas de protesto mostrando raiva, mas seus rostos começaram a mudar quando viram que estávamos orando”, disse Ledezma. “É muito diferente do que as pessoas estão vendo hoje em dia”.
Tanto Nuss quanto Ledezma acreditam que um evento como este mostra o que a igreja representa. Nos tempos em que os cristãos são conhecidos por aquilo a que se opõem, esta foi uma oportunidade para mostrarem amor por sua comunidade.
“Esta é uma forma positiva de mostrar às pessoas que cremos em Deus, cremos no poder da oração e não temos medo de orar nas ruas”, disse Ledezma.
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