Um milagre de Deus. Essa é a explicação que Angela Primachenko tem por dar à luz sua filha mesmo estando em coma, enquanto lutava contra o novo coronavírus.
Angela Primachenko, 27 anos, ficou em coma por uma semana na cidade americana de Vancouver, em Washington, e voltou à consciência em 6 de abril. Quando despertou, ela descobriu que havia dado à luz enquanto estava inconsciente.
Em entrevista ao programa Today, Angela disse que começou a sentir os sintomas da doença em 24 de março, quando desenvolveu uma febre que não baixava — um sintoma perigoso para uma mulher grávida de 33 semanas. Ela foi ao hospital, onde trabalha como fisioterapeuta, para fazer o teste de coronavírus.
O resultado foi positivo para Covid-19. Seus sintomas começaram a piorar e, em 29 de março, Angela foi colocada em coma induzido. O parto foi induzido pelos médicos no dia 1º de abril, quando jovem deu à luz sua filha Ava, cujo nome significa “sopro da vida”.
A irmã gêmea de Angela, Oksana Luiten, escreveu sobre a experiência angustiante no Instagram.
“Foi um tempo sombrio, duvidei e questionei minha fé e Deus, me senti tão impotente, com tanto medo e fora de controle. Mas é assim que a fé cresce, passando por momentos de incerteza e vendo Deus suavemente acalmando meu espírito de novo e de novo... E agora vendo o fim... Fico admirada com Deus. Ele é bom”, disse ela.
Angela saiu do ventilador e está respirando sozinha. Quando ela recebeu alta da UTI, seus colegas se reuniram para aplaudir a vitória de sua batalha. “Foi tão grandioso poder sair da UTI e ir para o quarto”, ela lembrou. “Foi só pela graça de Deus”.
Angela Primachenko deu à luz a Ava enquanto estava em coma após ser diagnosticada com Covid-19. (Foto: Reprodução/Instagram)
Angela ainda não pode se reunir com o marido e as filhas, que testaram negativo para coronavírus. Ava segue internada, mas seu estado de saúde é estável.
“Mesmo nos dias mais difíceis e nos tempos mais difíceis, há esperança”, disse Angela. “Você pode confiar em Deus, nas pessoas e na comunidade. A quantidade de pessoas da comunidade que estavam orando por mim é inacreditável. Fiquei impressionada e estou muito grata. E sinto que sou um milagre ambulante”.
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