Mulher confessa crime após se converter: "Prisão não é muito, comparada à eternidade"

Após se render a Jesus e ser batizada, Lucinda decidiu confessar o assassinato da namorada de seu ex-noivo e passar o resto de seus dias na prisão.

Fonte: Guiame, com informações de The Chronicle ChristianAtualizado: quarta-feira, 26 de abril de 2017 às 14:59
Lucinda Wilson, de 48 anos, passou seus últimos vinte anos presa, no Texas. (Foto: Bobby Ross Jr.)
Lucinda Wilson, de 48 anos, passou seus últimos vinte anos presa, no Texas. (Foto: Bobby Ross Jr.)

Lucinda Wilson, de 48 anos, passou os últimos vinte anos de sua vida cumprindo uma sentença por causa de uma escolha: após se render a Jesus Cristo, ela decidiu confessar o assassinato da namorada de seu ex-noivo, Margaret Morales.

Dentro de uma prisão de segurança máxima a oeste de Waco, no Texas, Lucinda tem se esforçado para permanecer fiel e compartilhar o Evangelho com outras detentas. Ela só poderá reivindicar liberdade condicional após o dia 25 de julho de 2036, quando tiver 67 anos.

“Quando eu comparo meu tempo de prisão com a eternidade, vejo que não é muito”, disse ela em entrevista ao site The Chronicle Christian através de uma divisória de vidro monitorada por um policial.

Lucinda era a principal suspeita da morte de Margaret, companheira de seu ex-namorado, Sean Cullen, em outubro de 1995. Ela foi presa sob a acusação de assassinato junto com seu irmão, Rudolfo Longoria, 19, e seu primo, Ralph Rodriguez, 22.

A moça saiu da cadeia após 90 dias por causa da insuficiência de provas contra ela. No entanto, enquanto estava na prisão, Lucinda teve acesso a uma Bíblia Sagrada. “Eu li a Bíblia três vezes em 90 dias. Eu realmente estava clamando por Deus”, disse Lucinda, que foi criada por uma família católica.

Ela não entendeu a razão de sua libertação da cadeia, mas continuou buscando por Deus enquanto estava fora do presídio.

Mudança

Através de um panfleto evangelístico, Lucinda entrou em contato com os pastores John Massie e Mark Forster, que conduziam um estudo bíblico todas as noites de quinta-feira.  Em setembro de 1996, ela foi batizada e resolveu confessar aos pastores sua participação no assassinato de Margaret.

Diante da gravidade de seu ato, John orientou: “Lucinda, se você quer estar bem com o Senhor, você vai ter que se entregar. Então ela decidiu que era isso que ela ia fazer”.

Lucindo foi à delegacia acompanhada dos pastores e confessou o crime e se entregou voluntariamente à polícia em março de 1997.

“Eu fiz esta declaração não apenas para agradar o meu Deus, mas também para trazer justiça para Margaret”, disse Lucinda. “É por ser uma cristã que eu tenho esta convicção.”

No presídio, atualmente Lucinda conduz um grupo de estudo bíblico que atrai entre sete e 15 detentas nas tardes de quinta-feira. Apesar das circunstâncias, ela se considera uma mulher abençoada.

“Eu realmente não mereço ter uma segunda chance”, disse ela. “Eu só quero fazer o máximo que eu puder para levar ao Senhor a glória que Ele merece, porque nada é sobre mim, é sobre o que podemos fazer para Ele e quantas almas podemos levar a Ele”.

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